sábado, 26 de dezembro de 2020

Edição nº 522

 «Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 522 – 26 de dezembro de 2020

Domingo dentro da oitava do Natal
branco – 2ª classe.

«Quando tudo repousava em profundo silêncio», na santa noite de Natal, apareceu o Cristo-Rei, sob a forma de uma Criancinha (Introito). Pedimos que Ele nos submeta a seu poder, fazendo-nos praticar as boas obras (Oração), depois de nos ter libertado da escravidão e de nos ter elevado à dignidade de filhos de Deus (Epístola). Sejam nossos exemplos de vida cristã: S. José, Nossa Senhora, Simeão e Ana (Evangelho). Ainda tão próximos do presepe, quedamos, no entanto, surpresos. O mesmo Evangelho nos deixa entrever a Redenção pela Paixão. A Criancinha será o Homem das dores; a Virgem-Mãe, a Mater dolorosa. O altar, neste dia, é para nós presepe e cruz ao mesmo tempo. Conforta-nos, entretanto, o pensamento de que na Comunhão podemos «tomar o Menino» com a sua Mãe, e com eles caminhar para a vida eterna.

 

«Eis que este menino está destinado para ser ruína e ressurreição de muitos em Israel.» Ev.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Edição nº 521

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 521 – 25 de dezembro de 2020

 

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
branco – 1ª classe.

Três vezes oferece hoje a Igreja o Santo Sacrifício. A primeira, à meia noite, na cripta de S.ta Maria Maior, onde se guardam os restos do presepe.  O lugar e a hora lembram o acontecimento magno da história da humanidade: a vinda  do  Filho  de  Deus a este mundo.

Com Maria e José, diante do presepe, ouçamos o primeiro canto do Menino Jesus, no qual Ele revela a sua filiação divina e eterna. Entrando no mundo, Ele nos lembra que  existe  antes  do mundo num hoje  eterno  com  o  Pai celeste. E logo manifesta pelo Apóstolo o seu programa: remir o mundo da iniquidade e formar um povo escolhido, cheio de zelo pelas boas obras. Diante deste Menino-Rei tão poderoso, os céus e a· terra exultam (Ofertório) e convidam  nossa alma à adoração, para  tomarmos  parte  pela Comunhão nos esplendores  da  filiação divina.

Nasceu para nós um Pequenino; um Filho nos foi dado. Traz nos ombros as insígnias da realeza. (Introito)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Edição nº 520

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 520 – 20 de dezembro de 2020

4º Domingo do Advento
roxo – 1ª classe.

Na noite do sábado anterior ao IV. Domingo do Advento faziam-se antigamente as ordenações dos ministros de Deus. Como mais tarde estas cerimônias fossem realizadas já no sábado de manhã, fez-se para o IV Domingo uma Missa própria, composta, em sua maior parte, das Missas das Têmporas do Advento. São, portanto, estes dois pensamentos: Ordenação e Advento, que dominam na Missa deste domingo.

A Epístola fala-nos dos ministros do Cristo, que por seu ofício e sua vida devem preparar os fiéis para a vinda do Senhor. Com o profeta Isaías, desejamos esta vinda (Intróito). No Evangelho mostra­nos o Precursor o que devemos fazer: encher os vales e arrasar os montes, isto é, arrepender-nos dos pecados e humilhar-nos. No Ofertório é Nossa Senhora quem nos conduz para oferecermos no altar as nossas dádivas e a nossa boa vontade. Na Comunhão nos tornamos, semelhantes a ela pela visita que Jesus faz ao nosso coração.


Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Ev.

sábado, 12 de dezembro de 2020

Edição nº 519

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 519 – 13 de dezembro de 2020

3º Domingo do Advento
roxo – 1ª classe.

A terceira semana do Advento, desde antigos tempos, é a dos escrutínios, dos ordenandos e dos jejuns que precedem às ordenações.

Reunidos no túmulo de São Pedro, o Príncipe dos Apóstolos (Státio), imploramos a sua proteção e lhe damos parte em nossa alegria pela próxima vinda do Senhor.

«O Senhor está perto». O Introito e a Epístola o afirmam, e com instância suspiramos por sua vinda, pois só Ele poderá salvar-nos e dissipar as nossas trevas pela graça de sua visita (Oração, Gradual).

Alegremo-nos, porque está mais perto do que pensamos. São João o assevera no Evangelho: Já está entre vós. E de fato, unindo-nos ao Senhor, no Santo Sacrifício da Missa, já O encontramos em nosso meio, Ele que afastou por sua primeira vinda o nosso cativeiro e nos remiu de nossa iniquidade (Ofertório). Na Comunhão virá o Salvador fortalecer a todos os que d'Ele se aproximam.

 

«Regozijai-vos! Ainda uma vez vos digo: regozijai-vos... O Senhor está perto!»

Edição nº 518

 «Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 518 – 8 de dezembro de 2020

Imaculada Conceição de Nossa Senhora
branco – 1ª classe.

A santa Missa de hoje, em todas as suas partes, anuncia jubilosamente o grande privilégio da Imaculada. Maria Santíssima nunca teve pecado original, nem mesmo no primeiro instante de sua existência; é isto uma verdade divinamente revelada, acreditada pela Igreja desde os princípios do Cristianismo, e, em 1854, solenemente definida como dogma.

Cheia de júbilo, entoa Maria, no Introito, um hino em ação de graças diante do trono de Deus. Seu privilégio singular, fruto antecipado da Redenção, é decretado pela mesma Sabedoria divina que determinou a Incarnação do Verbo divino (Epístola). No Evangelho e no Ofertório alegramo-nos ao ouvir a saudação do Anjo: Cheia de graça. É o resumo da festa de hoje.  No Gradual dirigimos a Maria, e com razão, as palavras com que outrora celebrou o povo de Israel a sua libertadora, a corajosa Judite.

Pedimos neste dia a Deus que, assim como a graça preservou a santa Mãe do Salvador ao ponto de por sua Conceição Imaculada ficar imune do comum contágio do pecado, também nós sejamos curados e livres de nossas faltas (Oração).

 

“Entrando o Anjo onde ela estava, disse: Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo.” Ev.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Edição nº 517

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 517 – 6 de dezembro de 2020

2º Domingo do Advento
roxo – 1ª classe.

Reunimo-nos na igreja de «Santa Cruz de Jerusalém». Ela representa para nós a verdadeira Jerusalém, a Igreja de Deus, na terra e no céu. Felizes somos por pertencermos ao número de seus membros.

«O Senhor vem à Jerusalém.» Em sua primeira vinda, apareceu na Jerusalém da Terra Santa. Hoje virá à Jerusalém de nossas almas e na festa de Natal virá à Jerusalém do Novo Testamento, que é a sua santa Igreja (Introito). Nesta Igreja acharão todos a salvação: os judeus pela promessa que lhes foi  feita,  os pagãos, porém, pela misericórdia de Deus. E reinará a alegria e a paz pela vinda do Salvador (Epístola e Cânticos: Introito, Gradual, Ofertório e Communio). No Evangelho, prova-nos S. João,  de  maneira engenhosa,  que  o  Cristo é o Messias, e que é Ele quem cura todas as doenças de nossa fraqueza e a nossa cegueira, nos ressuscita da  morte  e  nos  comunica  a  vida  da  graça. Vê, pois, alma cristã, o gozo que te virá de teu Deus (Communio).

«Vinde, adoremos o Rei, o Senhor que está para chegar...» (BR.)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Edição nº 516

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 516 – 29 de novembro de 2020

1º Domingo do Advento
roxo – 1ª classe.

A terra abençoada, de que nos fala a Communio, é Maria Santíssima. Ela nos deu o fruto abençoado de suas entranhas. Por isso estamos reunidos, ao menos em espírito, em sua igreja (Statio).

Compenetrados das palavras do Evangelho: «Erguei as vossas cabeças, porque se aproxima a vossa Redenção...  Sabei que perto está o Reino de Deus»,  voltamo-nos no  começo do Ano  eclesiástico para Deus,  com  toda a  alma (Introito).  Nossa Redenção é obra da bondade de Deus (Oração), mas também o é de nossa cooperação, conforme nos diz Santo Agostinho: «Aquele que te criou sem ti, não te salvará sem ti». Esta cooperação consiste em «levantarmo-nos do sono, renunciarmos às trevas e revestirmo-nos do Senhor Jesus Cristo» (Epístola). Unindo, no Ofertório, estas resoluções ao sacrifício de Jesus Cristo, receberemos na Comunhão a bênção de Deus e tornar-nos-emos uma terra abençoada, que há de produzir abundantes frutos para a vida cristã.

 

«Vinde, adoremos o Rei, o Senhor que está para chegar...» (BR.)

Edição nº 515

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 515 – 22 de novembro de 2020

25º e Último Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

O Evangelho deste domingo, último sempre do Ano eclesiástico, contém o dogma do juízo final. A Epístola nos ensina como devemos dignamente viver. É o último Sacrifício que neste ano oferecemos ao Criador. E, ao mesmo tempo, o último sermão que a Igreja nos dirige. O quadro gigantesco do juízo universal desperta os sonolentos (Oração) e suscita nos bons maior fervor no serviço de Deus (Epístola). Mas os Cânticos que repetimos desde o XXIII domingo, neste ainda mais estão em seu lugar apropriado. Confortam-nos e animam-nos. Fortalecem a nossa esperança. Deus é um Deus de paz, Ele nos fez dignos de participar da herança de seus Santos na luz da glória celeste.

 

«Porque, haverá grande aflição, qual nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá». Ev.

Edição nº 514

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 514 – 15 de novembro de 2020

24º Domingo depois de Pentecostes
 (6ºdepois da Epifania transferido)
verde – 2a. classe.

Contemplamos hoje o crescimento rápido e maravilhoso do Reino de Deus. O Evangelho é um resumo da história da Igreja, que cresceu como um grão de mostarda. Na Epístola, vemos um exemplo significativo, um trecho dessa propagação do Reino de Deus. Na Oração, pedimos a graça de um crescimento rápido e total desse Reino em nossa alma. Meditar o que é razoável e dizer e fazer o que for do agrado de Nosso Senhor, eis o Reino de Deus dentro de nós.

 «Abrirei em parábolas os meus lábios e publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo».

Edição nº 513

 «Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 513 – 8 de novembro de 2020

23º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Meus pensamentos, diz o Senhor, são de paz (Introito). Nossa paz é Jesus Cristo (Epístola). Achá-la-emos seguindo o Apóstolo e afastando­nos do caminho dos inimigos da Cruz do Cristo.  Jesus Cristo é a nossa paz, até mesmo ali onde a dor quer perturbá-la. Ele, o Salvador, vence o sofrimento e a dor, e nos ensina também a vencê-los (Evangelho). Os Cânticos neste e em todos os domingos seguintes, exprimem fé, confiança, desejo e santa alegria pela próxima volta à casa paterna. Deus, no decorrer do Ano eclesiástico (imagem de nossa vida) nos libertou da escravidão e dos males que nos oprimiam. Nossa alma está livre do cativeiro e os nossos nomes estão escritos no livro da vida.

«Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou». Ev.

sábado, 31 de outubro de 2020

Edição nº 512

 «Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 512 – 1 de novembro de 2020

 22º Domingo depois de Pentecostes
Solenidade de Todos os Santos
branco – 1a. classe.

A Missa e a festa de hoje animam-nos a seguir os exemplos de todos os Santos, e ao mesmo tempo, imploram a sua intercessão para que também cheguemos a realizar este ideal.

Alegremo-nos nesta solenidade, porque os Santos são irmãos nossos que já atingiram o seu fim. Alegremo-nos porque, sendo membros da mesma família, podemos esperar cantar com eles e os santos Anjos o louvor do Filho de Deus (Introito).  Este mesmo Filho de Deus nos traça no Evangelho as normas da vida e no Gradual nos convida a que O sigamos. Alegremo-nos, sim, porque a nossa recompensa será grande no céu (Evangelho).

«Se estes e aqueles [foram santos], porque não eu?» (Santo Agostinho).

Edição nº 511

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 511 – 25 de outubro de 2020

Último Domingo de Outubro
Festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei
branco – 1a. classe.


Para concluir solenemente o ano jubilar de 1925, o Santo Padre Pio XI instituiu a nova Festa de «Cristo Rei». Seria esta solenidade uma insistente admoestação para a humanidade inteira reconhecer a Jesus Cristo, o Filho de Deus, como Rei universal do mundo. A Ele se sujeitam os Reis e os Príncipes, os Magistrados e Juízes, as artes e as leis (Hino das Vésperas). Cristo deve reinar no espírito dos homens pela fé, na sua vontade pela obediência às leis de Deus e da Igreja, seu Reino visível; nos corações pelo amor e ainda nos próprios corpos para que sejam santos para Deus (Encíclica). É preciso que o povo seja constantemente instruído a respeito desta verdade. «Uma solenidade anual terá mais eficácia para realizá-lo do que todos os documentos, mesmo os mais graves, do magistério eclesiástico». Os textos do Ofício divino, como os da Santa Missa, nos falam vivamente desta doutrina. Particularmente reparemos o fruto do Reinado de Cristo sobre os homens: Ele é o Rei, cujo império trará união e paz para a humanidade (Oração, Prefácio, Secreta e Communio). 

 

«Ecce homo». Neste homem de mãos atadas, adoremos o Senhor todo-poderoso, Rei do Céu e da Terra.

Edição nº 510

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 510 – 18 de outubro de 2020

 20º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

 Como o povo de Deus, assentado junto aos rios de Babilônia, suspirava pelo monte Sião, assim nós outros devemos suspirar por nossa pátria eterna (Ofertório). Em espírito de humildade e penitência, cumpre-nos suportar o exílio deste mundo (Intróito), e aproveitar o tempo para conhecer a vontade de Deus (Epístola). Os Cânticos anelam pela vinda do Senhor.  No Evangelho devemos fazer nossas as palavras do régulo: Vinde, Senhor, curar-nos, auxiliar-nos. Vinde, Senhor, aos nossos corações pela graça do Santo Sacrifício. Vinde enriquecer-nos por vossa presença sacramental na santa Comunhão. E vinde também, Senhor, buscar-nos um dia, para a nossa pátria celestial.

«Quando ele já ia para casa, vieram-lhe ao encontro seus criados e deram-lhe a notícia de que o seu filho vivia.»

sábado, 10 de outubro de 2020

Edição nº 509

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 509 – 11 de outubro de 2020

19º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Deus mesmo se oferece como salvação de seu povo (Introito). «Quando por mim em qualquer tribulação clamarem, eu os ouvirei». Consola-nos este pensamento, principalmente agora que o fim do ano se aproxima. Mais austeros se devem tornar os nossos pensamentos. O Apóstolo concita-nos a revestirmo-nos do homem novo (Epístola). No Evangelho vemos que o banquete já está preparado. Sejamos também nós prontos para ouvir e cumprir os mandamentos de Deus (Intróito, Communio  e  Postcommunio), pois  é  assim  que possuímos a veste nupcial – a graça santificante. Somos convivas do banquete nupcial, e, a cada momento, pode entrar o Rei para ver os seus hóspedes. Não desanimemos. Tenhamos confiança em Deus. Ele socorrer-nos-á no combate e no sofrimento   (Intróito,  Oração e Communio).

«Então, disse o rei aos servidores: Amarrai-o de mãos e pés,
e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes.»

Edição nº 508

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 508 – 04 de outubro de 2020 

18º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

«Maranatha – Vinde, Senhor Jesus». Com este domingo principia a segunda parte do Tempo depois de Pentecostes, a expectativa da vinda do Juiz dos vivos e dos mortos. A Igreja suspira, em meio das angústias da vida presente, para que o Salvador venha buscá-la e conduzi-la para o Reino da luz e da vida.

Os Cânticos desta Missa são tirados de uma antiga Missa de Dedicação de uma igreja. A igreja é o símbolo da Jerusalém celeste. A cura do paralítico, no Evangelho, lembra a nossa própria cura pelo Batismo, e pelo Sacramento da Penitência. Nestes dois Sacramentos nos concede Jesus Cristo pela santa Igreja a paz que imploramos no Introito. Na Epístola exorta-nos o Apóstolo, a mostrar-nos gratos, porque fomos enriquecidos com a graça e a doutrina por Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem devemos guardar fidelidade por uma vida sem pecado. Se o sacrifício de Moisés, apenas uma sombra e figura do Sacrifício do Cristo (Ofertório), foi agradável aos olhos de Deus, quanto mais precioso será o Sacrifício que Jesus, em união com o seu Corpo místico, vai agora oferecer no altar. Por isso dirige-se a todos os fiéis, que formam um sacerdócio real, o Versículo da Communio: Trazei as vossas hóstias e entrai em seus átrios; adorai  o Senhor na  glória de seu santo templo.

 

«Levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa.»

Edição nº 507

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 507 – 29 de setembro de 2020

Dedicação de São Miguel Arcanjo
branco – 1a. classe.

            São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate; cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos; e vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.

 

«São Miguel Arcanjo, vencedor do dragão infernal, oferecei a Deus as nossas orações como o fumo dos perfumes. Amém.»

sábado, 26 de setembro de 2020

Edição nº 506

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 506 – 27 de setembro de 2020

17º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

«Ut sint unum: para que eles sejam um só», pediu Jesus na última Ceia.  Desde aquele momento, não cessa em cada uma das santas Missas de querer esta união entre os fiéis.  De um modo particular, Ele o faz na Missa deste domingo. Pela boca do Apóstolo, na Epístola, recomenda-nos esta união. Ele próprio a ordena no Evangelho. Em virtude de sua divindade e sendo Ele o Medianeiro entre Deus e os homens, compete-Lhe o direito de ordenar. Como outrora, no cativeiro de Babilônia, Daniel implorou o perdão para o povo penitente (Ofertório), assim Jesus Cristo se sacrifica por nossos pecados, implora perdão no Santo Sacrifício e destrói o que possa perturbar a paz e a união da Igreja.

 

Mestre, qual é o mandamento da lei? Ev

sábado, 19 de setembro de 2020

Edição nº 505

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 505 – 20 de setembro de 2020

 16º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

 «Doente é a alma humana, porém ela achou o seu Médico. O hidrópico do Evangelho é a imagem da alma humana, que, como aquele, encontra o seu médico em Jesus Cristo, em seu poder e em seu amor misericordioso. A Missa de hoje é uma repetição deste milagre e um penhor de nossa perseverança no bem. Os Cânticos e Orações pedem para nós o auxílio de Deus para· o futuro, e louvam a sua bondade pelas graças e favores já recebidos.»

 

« Então, Jesus tocou no homem, curou-o e mandou-o embora.» Ev.

Edição nº 504

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 504 – 14 de setembro de 2020

 Exaltação da Santa Cruz
vermelho – 2a. classe.

Em 628, o imperador Heráclio reconduziu em triunfo o Santo Lenho para o Calvário, após tê-lo reconquistado das mãos dos Persas. A festa e a Missa de hoje lembram este acontecimento. Adoramos a Santa Cruz que nos trouxe a salvação.

«Vitória! Tu reinarás! Ó Cruz, tu nos salvarás! »

Edição nº 503

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 503 – 13 de setembro de 2020

15º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.


Escravos do pecado e de satanás, estavam os mortos para Deus, quando veio o Filho de Deus restituir-nos a vida (Evangelho). Justo é, pois, o louvor que Lhe damos nos Cânticos do Gradual e do Ofertório. Este mesmo Salvador nosso não pode, porém, deixar de exigir também de nossa parte que não nos afastemos mais da vida, pelo pecado. Vivemos pelo Espírito, pelo Espírito também devemos andar. E se é difícil e custoso à natureza humana façamos nossas as palavras do Intróito e da Oração de hoje. A Secreta, a Communio e à Postcomunio nos conduzem à fonte da vida e da graça, que nasce ao pé da Cruz e para cada um de nós no santo Sacrifício da Missa.

«E o que estava morto se sentou, e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe.» Ev.

sábado, 5 de setembro de 2020

Edição nº 502

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 502 – 6 de setembro de 2020

14º Domingo depois de Pentecostesverde – 2a. classe.

Dois senhores disputam-se o domínio do homem: o espírito e a carne. O espírito do mundo e o Espírito de Deus. Dois senhores querem mandar. E categoricamente diz o Evangelho: Ninguém pode servir a dois senhores. A Epístola nos aponta estes dois senhores, como eles se chamam e o que querem. A religião cristã não nega que exista este dualismo; é ela porém, e ela só, que é capaz de reprimir em seus justos limites os desejos da matéria e da carne. Muito custa ao homem por em ordem todo o seu aspirar, o seu desejar e o seu amar, porém a religião mostra-lhe os meios e o caminho. «Procurai primeiro o Reino de Deus e o resto ser-vos-á dado por acréscimo». Eis a norma para vencer todas as lutas no indivíduo, assim como para resolver as várias questões sociais. Procurar o reino de Deus é convencer-se de que Deus é o nosso Protetor, e desejar as mansões celestiais (Intróito).


«Vede as aves do céu, observai os lírios do campo», – confiai no vosso Pai do Céu.

Edição nº 501

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 501 – 30 de agosto de 2020

 13º Domingo depois de Pentecostes
branco – 1a. classe.

Santa Rosa de Lima, Virgem, Padroeira da América Latina

 Nasceu Santa Rosa de Santa Maria em Lima, no ano de 1586 e morreu em 1617, depois de uma vida de duras provações, calúnias e perseguições,  pacientemente  suportadas. Não contente com tudo isto, e seguindo o exemplo de Santa Catarina de Sena, como terceira dominicana, espontaneamente se submeteu a extraordinárias mortificações e jejuns. Este seu amor ao sofrimento lhe mereceu também singulares consolações e um comércio verdadeiramente familiar com a Mãe de Deus e o seu santo Anjo da Guarda. Sendo ela a primeira que foi distinguida como Santa com as honras dos altares na América Latina, com certeza protegerá estes países de maneira especial. Jubilosos celebramos com o coro dos Santos e Anjos a sua festa (Intróito), e suplicamos a Deus a graça de imitar as suas virtudes (Oração), para  também  com  ela  um  dia  reinarmos na  glória (Postcommunio).


Na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo.