sábado, 28 de agosto de 2021

Edição nº 557

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 557 – 29 de agosto de 2021

 

† 14º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2ª classe

 

Dois senhores disputam-se o domínio do homem: o espírito e a carne. O espírito do mundo e o Espírito de Deus. Dois senhores querem mandar. E categoricamente diz o Evangelho: Ninguém pode servir a dois senhores. A Epístola nos aponta estes dois senhores, como eles se chamam e o que querem. A religião cristã não nega que exista este dualismo; é ela porém, e ela só, que é capaz de reprimir em seus justos limites os desejos da matéria e da carne. Muito custa ao homem por em ordem todo o seu aspirar, o seu desejar e o seu amar, porém a religião mostra-lhe os meios e o caminho. «Procurai primeiro o Reino de Deus e o resto ser-vos-á dado por acréscimo». Eis a norma para vencer todas as lutas no indivíduo, assim como para resolver as várias questões sociais. Procurar o reino de Deus é convencer-se de que Deus é o nosso Protetor, e desejar as mansões celestiais (Intróito).

 


«Vede as aves do céu, observai os lírios do campo», – confiai no vosso Pai do Céu.

domingo, 22 de agosto de 2021

Edição nº 556

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 556 – 22 de agosto de 2021

 

† 13º Domingo depois de Pentecostes
Verde – 2a. classe.

 

Três pensamentos preparam-nos para a santa Missa de hoje: 1. A necessidade que temos do auxílio de Deus. 2. A prontidão do auxílio divino. 3. A prova de que Deus nos auxilia. No Introito pedimos o auxilio em geral; na Oração, um aumento de fé, esperança e caridade, virtudes que, como sementes, foram pelo Batismo depostas em nossa alma, e que não se desenvolvem em nós sem a graça de Deus. Nossa súplica é baseada na Epístola que fala na fidelidade de Deus em suas promessas. Abraão é um exemplo de fé, esperança e caridade. A ele e seus descendentes dirigem-se as promessas de Deus. No Evangelho vemos como o Salvador prometido se desempenha de sua missão. E na santa Missa sabemos que Ele a continua no Sacrifício e no Sacramento, como nos mostram a Secreta, a Communio e a Postcommunio.

 


«Jesus, Mestre, tende piedade de nós!»  Ev.

sábado, 14 de agosto de 2021

Edição nº 555

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 555 – 15 de agosto de 2021

 

† 12º Domingo depois de Pentecostes

 Solenidade da Assunção
branco – 1a. classe.

 

Celebramos hoje a maior festa em honra de Nossa Senhora. É a comemoração da morte e da gloriosa Assunção de Maria Santíssima ao céu. 

Alegremo-nos com a sua entrada triunfal e coroação como Rainha dos Anjos e dos Santos. Estes diferentes aspectos da festa inspiraram os vários textos de que se compõe a Missa de hoje. O Evangelho talvez fosse unicamente escolhido por causa das últimas palavras, que tão bem se podem aplicar a Nossa Senhora: «Maria escolheu a melhor parte». Reuniu em si mesma como Esposa, Mãe e Virgem, as virtudes de Marta e Maria. Humilde serva de Deus, ela é o mais perfeito exemplo de vida ativa e contemplativa.

No dia 1º de novembro de 1950, Pio XII definia o dogma da Assunção. Proclamava assim solenemente que a crença segundo a qual a Santíssima Virgem Maria ao terminar a sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma para a glória do Céu, faz realmente parte do depósito da fé recebida dos Apóstolos. «Bendita entre todas as mulheres» em razão da sua maternidade divina, a Virgem imaculada que tivera desde a sua Conceição o privilégio de ser isenta do pecado original, não devia jamais conhecer a corrupção do túmulo.



«Tu és a glória de Jerusalém, a alegria de Israel, a honra do nosso povo». Epist.

sábado, 7 de agosto de 2021

Edição nº 554

 «Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 554 – 08 de agosto de 2021

 

† 11º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

 

Da graça e da bondade de Nosso Senhor, trata a Missa de hoje. Na Epístola fala S. Paulo da graça que ele próprio recebeu como último dos Apóstolos e que, pelo Batismo, a nós também foi comunicada. No Evangelho é o próprio Jesus Cristo quem cura, na pessoa do surdo-mudo, a humanidade inteira. Ephpheta: ainda hoje é ação simbólica na administração do Batismo.  Nos Cânticos agradecemos estas graças, mas na Oração imploramos novas, porquanto precisamos aumentar a graça em nós. É o que melhor alcançamos pela Eucaristia. Certos estejamos que se honramos a Deus com todos os nossos haveres (no Sacrifício Eucarístico), teremos  abundância  de  trigo  e vinho (no Sacramento Eucarístico); e assim é aumentada em nós a graça de Deus (Communio).

 


«Ephpheta!» Abre-te boca muda! Abre-te boca cristã para proclamar a tua fé!

Edição nº 553

«Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 553 – 01 de agosto de 2021

 

† 10º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

 

Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes, eis o tema desta Missa. Todos os textos deste formulário falam-nos da virtude fundamental da vida cristã: a humildade. O Evangelho, com a parábola do fariseu e do publicano, é uma bela ilustração desta virtude. Assim instruídos, façamos nossos os sentimentos de humilde confiança na bondade de Deus, expressos nos Cânticos e nas Orações, e voltaremos justificados para as nossas casas.

 


«Graças Vos dou, ó Deus, porque não sou como os demais homens...». Ev.