sábado, 22 de agosto de 2020

Edição nº 500

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 500 – 23 de agosto de 2020

12º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Como Moisés aplacou outrora a ira de Deus contra o seu povo (Ofertório), assim e muito mais ainda, faz o novo Moisés – Jesus Cristo – para toda a humanidade. Feridos mortalmente, jazíamos à beira do caminho, incapazes de nos levantarmos, quando vem Jesus, o verdadeiro Samaritano, pensar e curar as nossas feridas (Evangelho). O Gradual que liga as duas Leituras é um hino de louvor e ação de graças, por causa das prerrogativas do Novo sobre o Antigo Testamento (Epístola). No Introito a humanidade decaída implora socorro. Também nas Orações pedimos o perdão e a proteção de Deus. O Versículo da Comunhão, como no domingo passado, garante-nos que a bênção de Deus e o seu auxílio nos vêm pelo Pão e pelo Vinho (Eucaristia). Na santa Comunhão nos dá o Samaritano [Jesus] o Sangue do seu Coração, que nos fortalece para  a vida eterna.


«Aproximou-se, então, ligou-lhe as feridas e deitou nelas óleo e vinho». Ev.

Edição nº 499


«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 499 – 16 de agosto de 2020

11º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Solenidade da Assunção

Celebramos hoje a maior festa em honra de Nossa Senhora. É a comemoração da morte e da gloriosa Assunção de Maria Santíssima ao céu. 
Alegremo-nos com a sua entrada triunfal e coroação como Rainha dos Anjos e dos Santos. Estes diferentes aspectos da festa inspiraram os vários textos de que se compõe a Missa de hoje. O Evangelho talvez fosse unicamente escolhido por causa das últimas palavras, que tão bem se podem aplicar a Nossa Senhora: «Maria escolheu a melhor parte». Reuniu em si mesma como Esposa, Mãe e Virgem, as virtudes de Marta e Maria. Humilde serva de Deus, ela é o mais perfeito exemplo de vida ativa e contemplativa.
No dia 1º de novembro de 1950, Pio XII definia o dogma da Assunção. Proclamava assim solenemente que a crença segundo a qual a Santíssima Virgem Maria ao terminar a sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma para a glória do Céu, faz realmente parte do depósito da fé recebida dos Apóstolos. «Bendita entre todas as mulheres» em razão da sua maternidade divina, a Virgem imaculada que tivera desde a sua Conceição o privilégio de ser isenta do pecado original, não devia jamais conhecer a corrupção do túmulo.


«Tu és a glória de Jerusalém, a alegria de Israel, a honra do nosso povo». Epist.

sábado, 8 de agosto de 2020

Edição nº 498

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 498 – 9 de agosto de 2020

10º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes, eis o tema desta Missa. Todos os textos deste formulário falam-nos da virtude fundamental da vida cristã: a humildade. O Evangelho, com a parábola do fariseu e do publicano, é uma bela ilustração desta virtude. Assim instruídos, façamos nossos os sentimentos de humilde confiança na bondade de Deus, expressos nos Cânticos e nas Orações, e voltaremos justificados  para  as nossas casas.


«Graças Vos dou, ó Deus, porque não sou como os demais homens:
como os ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano.» Ev.

sábado, 1 de agosto de 2020

Edição nº 497


«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 497 – 2 de agosto de 2020

9º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Escolhido entre muitos, é o Cristão um predileto de Deus. Entretanto não exclui este fato a possibilidade de sermos assaltados por perigos. Como outrora o povo de Deus, o povo escolhido ainda podia Lhe ser infiel (Epístola e Evangelho) assim também, de nós não é afastado o perigo. Castigando o povo ingrato e predizendo como justo Juiz a sua ruína, avisa-nos Deus do risco que corremos.
Lembremo-nos que há inferno e que a própria alma remida com o Sangue de Jesus Cristo ainda se pode perder. No mar tempestuoso da vida, seja-nos esta verdade como um farol que nos acautele dos escolhos. Mas a Igreja é sempre Mãe solícita; e em suas Orações e em seus Cânticos anima-nos à confiança.



«Lágrimas de Jesus sobre a ingrata Jerusalém, votada à ruína. Sua santa cólera à vista do Templo profanado.»