sábado, 25 de julho de 2020

Edição nº 496


«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 496 – 26 de julho de 2020

8º Domingo depois de Pentecostes
Comemoração de S. Ana, mãe da Santíssima Virgem.
verde – 2a. classe.

Já a Missa do domingo passado nos mostrou a humanidade dividida em dois campos: o escravo do pecado e o escravo de Deus. A boa árvore e a árvore má.  Também nesta Missa, Nosso Senhor nos fala (Evangelho) dos filhos do mundo e dos filhos da luz.  Aqueles são mais prudentes em sua espécie, isto é, em atingirem os fins que levam à perdição e à morte. E, ao contrário, quanto nós nos devemos ainda esforçar para conseguirmos o nosso fim, que é a vida eterna! Importa, porém, termos sempre presente a nossa fraqueza e pedirmos a Deus que nos inspire a graça de pensarmos no bem e o verdadeiro modo de agir (Oração). Cristãos, somos elevados à dignidade de filhos de Deus, e não devemos andar segundo a carne, mas, sim, segundo o Espírito.  Deus é o nosso Pai, Jesus é o nosso Irmão e o Espírito Santo habita em nós; o céu e a bem-aventurança  serão a nossa recompensa.


«Chamou então cada um dos devedores de seu senhor, e disse ao primeiro: Quanto deves a meu senhor?» Ev.

sábado, 18 de julho de 2020

Edição nº 495

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 495 – 19 de julho de 2020

7º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

O Introito é um alegre convite de louvor ao Senhor, nosso Deus, que é o Rei supremo, Rex magnus, da terra. Este é o destino de cada homem e mais particularmente o do Cristão. Nem todos, porém, compreendem a sua missão. Vemos o mundo dividido em dois campos e não só no mundo como em cada indivíduo, existe um conflito perene entre o bem e o mal. S. Paulo, na Epístola, fala-nos do escravo do pecado e do escravo de Deus, e o Evangelho não nos deixa em dúvida sobre o que nos importa escolher. Devemos, como as boas árvores, produzir bons frutos. Só com a graça de Deus o conseguiremos. Implorando humildemente esta graça (Oração), alcançá-la-emos pela celebração dos santos Mistérios (Póscomunhão).


«Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós sob peles de ovelhas, mas, por dentro, são lobos vorazes.» Ev.

Edição nº 494

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 494 – 16 de julho de 2020

Nossa Senhora do Monte Carmelo
Comemoração – paramentos brancos

A Ordem do Monte-Carmelo, fundada no século XII por um sacerdote da Calábria, pretende e com razão continuar uma tradição monástica, já então multissecular, na colina do Carmelo, recuando de bom grado a sua origem ao profeta Elias.
Em 16 de Julho de 1251, a Santíssima Virgem apareceu a S. Simão Stock, geral da Ordem, e prometeu uma bênção especial, não somente para seus religiosos, mas também para todos aqueles que trouxessem o hábito da sua Ordem. Numerosos privilégios especiais foram concedidos pelos papas aos que trazem o escapulário e fazem parte da confraria de Nossa Senhora do Carmo. Instituída pelos carmelitas em 1332, a festa de Nossa Senhora do Carmo foi estendida a toda a Igreja por Bento XIII em 1726. 


Em 16 de Julho de 1251, a Santíssima Virgem apareceu a S. Simão Stock, geral da Ordem

sábado, 11 de julho de 2020

Edição nº 493


«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 493 – 12 de julho de 2020

6º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Este domingo é uma pequena Páscoa. Na Páscoa, pelo Batismo, nos conferiu Deus a vida que é alimentada pela Eucaristia.  Esta verdade é lembrada e representada pela Missa de hoje. A Epístola recorda-nos que pelo Batismo morremos com o Cristo ao velho homem e ressurgimos para uma vida nova. O Evangelho pelo milagre da multiplicação dos pães, mostra-nos a eficácia da Eucaristia. Jesus Cristo no santo Sacrifício da Missa (no qual devemos comungar), se compadece de nós e nos alimenta no deserto da vida, para que não pereçamos no caminho. Os Cânticos mostram confiança na proteção e na misericórdia de Deus."


«Tenho compaixão deste povo; porque, já estão comigo há três dias e não têm o que comer.» Ev.

Edição nº 492

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 492 – 5 de julho de 2020

† 5º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Eis como eles se amam, foi dito em louvor dos primeiros Cristãos. E não podia ser de outra forma, pois se sentiam e eram membros de um só Corpo, que é Jesus Cristo. N 'Ele amavam a Deus, o Pai comum de todos, e n'Ele amavam-se uns  aos outros. Este ideal de que viviam os nossos antepassados é assim delineado e posto diante dos nossos olhos na Missa destes dias, e é uma esplêndida introdução e uma preparação para o sacrifício comum, o centro do serviço divino que a Comunidade cristã presta a seu Criador.
                                        

«deixa a tua oferenda diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e depois vem fazer a tua oblação.» Ev.

Edição nº 491


«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 491 – 28 de junho de 2020

 4º Domingo depois de Pentecostes
Solenidade dos Ss. Apóstolos Pedro e Paulo
vermelho – 1ª classe.

Com grande pompa celebra a Igreja romana a festa dos dois príncipes dos Apóstolos. Exceto a Oração que se ocupa de ambos os Santos, o formulário da Missa refere-se a S. Pedro, que goza da prerrogativa do Primado. Em compensação comemora-se S. Paulo no dia seguinte (30/6). As relíquias de S. Pedro acham-se em sua igreja em Roma onde, neste dia, toda a Cristandade se reúne em espírito, pelo menos.
Agradecemos a Deus com o príncipe dos Apóstolos por sua milagrosa libertação (Introito). Como velou sobre Pedro, assim vela a Providência divina sobre os seus sucessores e toda a santa Igreja. O Evangelho mostra-nos S. Pedro como rocha inamovível, sobre a qual é fundada a Igreja, e como possuidor das chaves do céu.
Tenhamos, como estes santos Apóstolos, uma fé firme, e anime-nos um  ardente  amor  e  intenso zelo apostólico.


«Tenhamos como estes santos Apóstolos, uma fé firme, e anime-nos um ardente amor e intenso zelo apostólico. Rezemos pelo Santo Padre o Papa, sucessor de São Pedro e pela Santa Igreja Católica».

Edição nº 490

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 490 – 25 de junho de 2020

† Coração Eucarístico de Jesus
branco – 3a. classe.


O culto ao Coração Eucarístico de Jesus não difere substancialmente do culto que a Igreja tributa ao Sagrado Coração de Jesus. Ela venera com respeito, amor e gratidão, o símbolo do amor supremo pelo qual Jesus Cristo instituiu o sacramento da Eucaristia, para permanecer conosco permanentemente. Com todo o direito, há de ser venerado com culto especial esse adorável desígnio do Coração de Jesus Cristo, demonstração suprema de seu amor. Por essa razão, o Papa Leão XIII erigiu na igreja de São Joaquim, em Roma, confiada aos Redentoristas, uma arquiconfraria sob o título de Coração Eucarístico de Jesus que nos dá a santíssima Eucaristia. Pio XII, na encíclica Haurietis aquas, promoveu essa devoção em estas palavras: “Não será fácil compreender a força do amor que levou Jesus Cristo a dar-se a nós como alimento espiritual, se não se fomenta de modo especial o culto ao Coração Eucarístico de Jesus”. (Extraído do Formulário para a Santa Missa na forma ordinária da Memória Facultativa do Coração Eucarístico de Jesus. Disponível em: <https://padrepauloricardo.org/blog/formulario-para-a-missa-do-coracao-eucaristico-de-jesus>. Acesso em: 25 jun 2020).


«Coração Eucarístico de Jesus, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade».

Edição nº 489

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 489 – 21 de junho de 2020

† 3º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

O amor de Deus manifesta-se pelo cuidado que Ele tem de nós. Até no tempo da tribulação devemos lembrar-nos disto (Epístola). Mas não só dos bons cuida o Senhor, pois vemos o seu amor na ânsia com que procura a ovelha desgarrada. No Evangelho mostra o Divino Mestre todo este seu Amor em duas comparações que nos fazem contemplar em nova luz a ternura do Coração de Deus. Nem mesmo o pecado, o único inimigo da Paz no Reino de Deus, está fora do plano divino. Também ele é previsto pela misericórdia do Senhor. Seu amor não se cansa até encontrar a ovelha perdida. O Introito é a voz dessa pobre ovelhinha, a saudade que o homem tem da Redenção. Esta se renova na Santa Missa.                                          
 
 
«A parábola da ovelha e a da dracma perdidas nos ensina que jamais confiaremos demasiado na misericórdia divina».