sábado, 31 de outubro de 2020

Edição nº 512

 «Liturgia Dominical»
Ano 10 – nº 512 – 1 de novembro de 2020

 22º Domingo depois de Pentecostes
Solenidade de Todos os Santos
branco – 1a. classe.

A Missa e a festa de hoje animam-nos a seguir os exemplos de todos os Santos, e ao mesmo tempo, imploram a sua intercessão para que também cheguemos a realizar este ideal.

Alegremo-nos nesta solenidade, porque os Santos são irmãos nossos que já atingiram o seu fim. Alegremo-nos porque, sendo membros da mesma família, podemos esperar cantar com eles e os santos Anjos o louvor do Filho de Deus (Introito).  Este mesmo Filho de Deus nos traça no Evangelho as normas da vida e no Gradual nos convida a que O sigamos. Alegremo-nos, sim, porque a nossa recompensa será grande no céu (Evangelho).

«Se estes e aqueles [foram santos], porque não eu?» (Santo Agostinho).

Edição nº 511

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 511 – 25 de outubro de 2020

Último Domingo de Outubro
Festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei
branco – 1a. classe.


Para concluir solenemente o ano jubilar de 1925, o Santo Padre Pio XI instituiu a nova Festa de «Cristo Rei». Seria esta solenidade uma insistente admoestação para a humanidade inteira reconhecer a Jesus Cristo, o Filho de Deus, como Rei universal do mundo. A Ele se sujeitam os Reis e os Príncipes, os Magistrados e Juízes, as artes e as leis (Hino das Vésperas). Cristo deve reinar no espírito dos homens pela fé, na sua vontade pela obediência às leis de Deus e da Igreja, seu Reino visível; nos corações pelo amor e ainda nos próprios corpos para que sejam santos para Deus (Encíclica). É preciso que o povo seja constantemente instruído a respeito desta verdade. «Uma solenidade anual terá mais eficácia para realizá-lo do que todos os documentos, mesmo os mais graves, do magistério eclesiástico». Os textos do Ofício divino, como os da Santa Missa, nos falam vivamente desta doutrina. Particularmente reparemos o fruto do Reinado de Cristo sobre os homens: Ele é o Rei, cujo império trará união e paz para a humanidade (Oração, Prefácio, Secreta e Communio). 

 

«Ecce homo». Neste homem de mãos atadas, adoremos o Senhor todo-poderoso, Rei do Céu e da Terra.

Edição nº 510

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 510 – 18 de outubro de 2020

 20º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

 Como o povo de Deus, assentado junto aos rios de Babilônia, suspirava pelo monte Sião, assim nós outros devemos suspirar por nossa pátria eterna (Ofertório). Em espírito de humildade e penitência, cumpre-nos suportar o exílio deste mundo (Intróito), e aproveitar o tempo para conhecer a vontade de Deus (Epístola). Os Cânticos anelam pela vinda do Senhor.  No Evangelho devemos fazer nossas as palavras do régulo: Vinde, Senhor, curar-nos, auxiliar-nos. Vinde, Senhor, aos nossos corações pela graça do Santo Sacrifício. Vinde enriquecer-nos por vossa presença sacramental na santa Comunhão. E vinde também, Senhor, buscar-nos um dia, para a nossa pátria celestial.

«Quando ele já ia para casa, vieram-lhe ao encontro seus criados e deram-lhe a notícia de que o seu filho vivia.»

sábado, 10 de outubro de 2020

Edição nº 509

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 509 – 11 de outubro de 2020

19º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

Deus mesmo se oferece como salvação de seu povo (Introito). «Quando por mim em qualquer tribulação clamarem, eu os ouvirei». Consola-nos este pensamento, principalmente agora que o fim do ano se aproxima. Mais austeros se devem tornar os nossos pensamentos. O Apóstolo concita-nos a revestirmo-nos do homem novo (Epístola). No Evangelho vemos que o banquete já está preparado. Sejamos também nós prontos para ouvir e cumprir os mandamentos de Deus (Intróito, Communio  e  Postcommunio), pois  é  assim  que possuímos a veste nupcial – a graça santificante. Somos convivas do banquete nupcial, e, a cada momento, pode entrar o Rei para ver os seus hóspedes. Não desanimemos. Tenhamos confiança em Deus. Ele socorrer-nos-á no combate e no sofrimento   (Intróito,  Oração e Communio).

«Então, disse o rei aos servidores: Amarrai-o de mãos e pés,
e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes.»

Edição nº 508

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 508 – 04 de outubro de 2020 

18º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.

«Maranatha – Vinde, Senhor Jesus». Com este domingo principia a segunda parte do Tempo depois de Pentecostes, a expectativa da vinda do Juiz dos vivos e dos mortos. A Igreja suspira, em meio das angústias da vida presente, para que o Salvador venha buscá-la e conduzi-la para o Reino da luz e da vida.

Os Cânticos desta Missa são tirados de uma antiga Missa de Dedicação de uma igreja. A igreja é o símbolo da Jerusalém celeste. A cura do paralítico, no Evangelho, lembra a nossa própria cura pelo Batismo, e pelo Sacramento da Penitência. Nestes dois Sacramentos nos concede Jesus Cristo pela santa Igreja a paz que imploramos no Introito. Na Epístola exorta-nos o Apóstolo, a mostrar-nos gratos, porque fomos enriquecidos com a graça e a doutrina por Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem devemos guardar fidelidade por uma vida sem pecado. Se o sacrifício de Moisés, apenas uma sombra e figura do Sacrifício do Cristo (Ofertório), foi agradável aos olhos de Deus, quanto mais precioso será o Sacrifício que Jesus, em união com o seu Corpo místico, vai agora oferecer no altar. Por isso dirige-se a todos os fiéis, que formam um sacerdócio real, o Versículo da Communio: Trazei as vossas hóstias e entrai em seus átrios; adorai  o Senhor na  glória de seu santo templo.

 

«Levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa.»

Edição nº 507

 «Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 507 – 29 de setembro de 2020

Dedicação de São Miguel Arcanjo
branco – 1a. classe.

            São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate; cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos; e vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.

 

«São Miguel Arcanjo, vencedor do dragão infernal, oferecei a Deus as nossas orações como o fumo dos perfumes. Amém.»