sábado, 26 de agosto de 2023

Edição nº 673

«Liturgia da Santa Missa»
Ano 12 – nº 673 – 27 de agosto de 2023

 

 13º Domingo depois de Pentecostes
Dedicação da Igreja Principal da Administração Apostólica
branco – 1a. classe.

 

Com grande solenidade consagra a santa Igreja os seus templos e todos os anos lembra aos fiéis o aniversário de sua Dedicação.

Se bem que Deus esteja presente em todo o lugar e possa espalhar as suas graças e bênçãos onde lhe aprouver, contudo, mais particularmente Ele está perto de nós e houve as nossas preces, em seu santo templo. Lembremo-nos sempre disto e tenhamos na casa de Deus um grande respeito. Lugar terrível é chamada a Igreja no Intróito da Missa, porque aí está a majestade de Deus, mas também é denominada a porta do Céu, porque nela recebemos a graça de Deus pelos Sacramentos. Aí oferecemos as nossas dádivas e as nossas orações, que sobem ao trono de Deus. Ele mesmo nos visita, como visitou Zaqueu (Evangelho), e nos comunica a plenitude de suas graças na Comunhão.


Igreja
Principal da Administração Apostólica S. João Maria Vianney em Campos dos Goytacazes/RJ

sábado, 19 de agosto de 2023

Edição nº 672

«Liturgia da Santa Missa»
Ano 12 – nº 672 – 20 de agosto de 2023

 

 12º Domingo depois de Pentecostes
Solenidade da Assunção
branco – 1a. classe.

 

Celebramos hoje a maior festa em honra de Nossa Senhora. É a comemoração da gloriosa Assunção de Maria Santíssima ao céu.

No dia 1º de novembro de 1950, Pio XII definia o dogma da Assunção. Proclamava assim solenemente que a crença segundo a qual a Santíssima Virgem Maria ao terminar a sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma para a glória do Céu, faz realmente parte do depósito da fé recebida dos Apóstolos. «Bendita entre todas as mulheres» em razão da sua maternidade divina, a Virgem imaculada que tivera desde a sua Conceição o privilégio de ser isenta do pecado original, não devia jamais conhecer a corrupção do túmulo.

A nova missa da festa põe em evidência a própria Assunção e as suas conveniências teológicas. Maria aparece glorificada na mulher descrita no Apocalipse (Intróito), na filha do rei revestida de manto de ouro, do salmo 44 (gradual), na mulher que com seu filho será inimiga vitoriosa do demônio (Ofertório). São-lhe aplicados os louvores dirigidos a Judite triunfante (Epístola); e sobretudo considera a Assunção o coroamento de todas as glórias que derivam da maternidade divina e que a própria Virgem cantou no seu Magnificat (Evangelho). As orações fazem-nos pedir a Deus que possamos, como a Santíssima Virgem, estar continuamente atentos às coisas do alto, atingir a ressurreição bem-aventurada, e partilhar da sua glória no Céu.

 


«Tu és a glória de Jerusalém, a alegria de Israel, a honra do nosso povo». Epist.

sábado, 12 de agosto de 2023

Edição nº 671

 «Liturgia da Santa Missa»
Ano 12 – nº 671 – 13 de agosto de 2023

 

 11º Domingo depois de Pentecostes
verde – 1a. classe.

 

Da graça e da bondade de Nosso Senhor, trata a Missa de hoje. Na Epístola fala S. Paulo da graça que ele próprio recebeu como último dos Apóstolos e que, pelo Batismo, a nós também foi comunicada. No Evangelho é o próprio Jesus Cristo quem cura, na pessoa do surdo-mudo, a humanidade inteira. Ephpheta: ainda hoje é ação simbólica na administração do Batismo. Nos Cânticos agradecemos estas graças, mas na Oração imploramos novas, porquanto precisamos aumentar a graça em nós. É o que melhor alcançamos pela Eucaristia. Certos estejamos que se honramos a Deus com todos os nossos haveres (no Sacrifício Eucarístico), teremos abundância de trigo e vinho (no Sacramento Eucarístico); e assim é aumentada em nós a graça de Deus (Communio).

 


«Ephpheta!» Abre-te boca muda! Abre-te boca cristã para proclamar a tua fé!

sábado, 5 de agosto de 2023

Edição nº 670

«Liturgia da Santa Missa»
Ano 12 – nº 670 – 6 de agosto de 2023

 

 Festa da Transfiguração de Nosso Senhor

branco – 1a. classe.

 

Para fortalecer os seus Apóstolos na fé, mostrou-lhes Jesus, antes de sua Paixão, os esplendores da Transfiguração (Evangelho). S. Pedro, testemunha ocular, nos anima a esperarmos o dia da transfiguração final (Epistola). Os Cânticos põem diante de nós a imagem fulgurante do Cristo, e na Comunhão recebemos o penhor de nossa própria transfiguração. Também em nossos altares vemos a sua gloria, e, compreendendo o valor do Santo Sacrifício da Missa, podemos exclamar: Como são amáveis os vossos tabernáculos, Senhor! (Intróito).