sábado, 27 de maio de 2023

Edição nº 657

 «Liturgia Dominical»
Ano 12 – nº 657 – 28 de maio de 2023

 

Domingo de Pentecostes
vermelho – 1ª classe, com oitava de 1ª classe.

 

Na igreja do Apóstolo que primeiro explicou o Mistério deste dia, na basílica de S. Pedro, hoje nos reunimos.  No altar, que é obra do Espírito Santo, se vai repetir, por todos os tempos e em todo o orbe (Introito), o que aconteceu naquele memorável dia de Pentecostes, de que fala a Epístola.  Imploramos nós a mesma graça no Gradual e na Sequência. No Evangelho, Jesus nos promete a realização deste desejo que se cumprirá no Santo Sacrifício.

Unindo-nos ao Filho de Deus, virá também habitar em nós o Divino Espírito Santo (Communio). Cheios desse Espírito Divino falaremos também nós das grandezas de Deus.

Lembremo-nos que, neste dia, nasceu a Igreja e com ela nasceu igualmente o Apostolado ou a Ação católica. A força, o amor fervoroso do Divino Espírito Santo nos deve animar e fazer de nós, Sacerdotes, Soldados e Apóstolos do Reino de Deus.



«E apareceu-lhes destacadas línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles.» Ep.

Avisos Paroquiais

 

Atenção para os horários das Santas Missas neste Domingo:

– às 7h, 9h e 19h em nossa igreja matriz;

– às 10h na Capela de São Brás, em Sesmaria;

– às 18h na Capela de Santo Antônio, em Córrego Seco;

– às 19h na Capela de Nossa Senhora de Fátima, em Santa Maria de Campos;

Serão transmitidas, direto da nossa igreja matriz, a Santa Missa das 7h, pela Rádio Bom Jesus FM 89.3, pelo Facebook e YouTube, e a Santa Missa das 19h, pelo Facebook e YouTube.

 

Redes Sociais:

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(Transmissão ao Vivo – Santa Missa 7h e 19h)

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 (Transmissão ao Vivo – Santa Missa 7h e 19h)

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(Transmissão ao Vivo – Santa Missa 7h e 19h)

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Intróito / Spíritus Dómini – Sabedoria 1. 7; Salmo 67. 2

Canto solene de entrada, o Introito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia.

Spíritus Dómini replévit orbem terrárum, allelúia: et hoc quod cóntinet ómnia, sciéntiam habet vocis, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. . Glória Patri.

O Espírito do Senhor encheu todo o universo, aleluia. É Ele que contém todas as coisas, e tem a ciência da palavra, aleluia, aleluia, aleluia. Sl. Levante-se Deus, e sejam dispersos seus inimigos; e fujam de sua face os que O odeiam. . Glória ao Pai.

Oração (Colecta)

Pedimos ao Senhor aquilo de que precisamos nesse dia para a nossa salvação.

«Recta sapere! Consolatione gaudere!» A presença do Espírito na alma é fonte de retidão e alegria.

Deus, qui hodiérna die corda fidélium Sancti Spíritus illustratióne docuísti: da nobis in eódem Spíritu recta sápere; et de eius semper consolatióne gaudére. Per Dominum nostrum... in unitate eiusdem Spiritus Sancti.

Ó Deus, que (neste dia) esclarecestes os corações dos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos a graça de amarmos neste mesmo Espírito o que é reto e de sempre nos alegrarmos com sua consolação. Por Nosso Senhor... que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.

Leitura extraída dos Atos dos Apóstolos 2. 1-11

Leitura ordinariamente extraída das epístolas ou cartas dos Apóstolos; daí o seu nome.

Realiza-se a promessa de Cristo: os Apóstolos recebem o Espírito Santo, e, fortificados com Ele, partem até aos confins do mundo, a pregar o Evangelho e a dar testemunho de Cristo.

Cum compleréntur dies Pentecóstes, erant omnes discípuli pariter in eódem loco: et factus est repénte de cælo sonus, tamquam adveniéntis spíritus veheméntis: et replévit totam domum, ubi erant sedentes. Et apparuérunt illis dispertítæ linguæ tamquam ignis, sedítque supra síngulos eórum: et repléti sunt omnes Spíritu Sancto, et cœpérunt loqui váriis linguis, prout Spíritus Sanctus dabat éloqui illis. Erant autem in Ierúsalem habitántes Iudǽi, viri religiósi ex omni natióne, quæ sub cælo est. Facta autem hac voce, convénit multitúdo, et mente confúsa est, quóniam audiébat unusquísque lingua sua illos loquéntes. Stupébant autem omnes et mirabántur, dicéntes: Nonne ecce omnes isti, qui loquúntur, Galilǽi sunt? Et quómodo nos audívimus unusquísque linguam nostram, in qua nati sumus? Parthi et Medi et Ælamítæ et qui hábitant Mesopotámiam, Iudǽam et Cappadóciam, Pontum et Asiam, Phrýgiam et Pamphýliam, Ægýptum et partes Líbyæ, quæ est circa Cyrénen, et ádvenæ Románi, Iudǽi quoque et Prosélyti, Cretes et Arabes: audívimus eos loquéntes nostris linguis magnália Dei.

1Quando chegou o dia de Pentecostes, estavam todos os discípulos reunidos no mesmo lugar. 2De repente veio do céu um ruído, como de vento que soprava impetuoso, e encheu toda a casa, onde estavam sentados. 3E apareceu-lhes destacadas línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles. 4Ficaram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em várias línguas, conforme o Espírito Santo os impelia a se exprimirem. 5Havia, então, em Jerusalém, Judeus, homens religiosos que aí habitavam de todas as nações que existem sob o céu. 6Ouvindo-se este ruído, ajuntou-se muita gente; e ficaram todos assustados, porque cada um os ouvia falar em sua própria língua. 7E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo: Porventura, não são Galileus todos estes que estão falando? 8Como é que os ouvimos falar, cada um em nossa língua materna? 9Nós,  Partos, Medos, Elamitas e os que habitam a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia, 10a Frígia e a Panfília, o Egito e várias partes da Líbia, próximas de Cirene, e os vindos de Roma, 11tanto judeus como prosélitos, Cretenses e Árabes, os ouvimos anunciar em nossas línguas as grandezas de Deus.

1º Alelúia / Salmo 103. 30

Gradual e Aleluia, são cantos intercalares, por via de regra, tirados dos salmos e que traduzem os devotos afetos produzidos na alma pela leitura da Epístola ou sugeridos pelo Mistério do dia.

O Espírito que, no princípio criou o mundo, renova agora a face da terra. É uma segunda criação, que, na ordem sobrenatural, refaz todas as coisas, segundo os planos de Deus.

Allelúia, allelúia. . Emítte Spíritum tuum, et creabúntur, et renovábis fáciem terræ.

Aleluia, aleluia. . Enviai o vosso espírito, e surgirão criaturas e renovareis a face da terra.

2.º Aleluia

Allelúia. (Hic genuflectitur) . Veni, Sancte Spíritus, reple tuórum corda fidélium: et tui amóris in eis ignem accénde.

Aleluia (Aqui todos se ajoelham.) . Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo de vosso Amor.

Sequência

Estevão Langton, arcebispo de Cantuária †1228

Veni, Sancte Spíritus,

et emítte cǽlitus

lucis tuæ rádium.

 

Veni, pater páuperum;

veni, dator múnerum;

veni, lumen córdium.

 

 Consolátor óptime,

dulcis hospes ánimæ,

dulce refrigérium.

 

 In labóre réquies,

in æstu tempéries,

in fletu solácium.

 

O lux beatíssima,

reple cordis íntima

tuórum fidélium.

 

 Sine tuo númine

nihil est in hómine,

nihil est innóxium.

 

Lava quod est sórdidum,

riga quod est áridum,

sana quod est sáucium.

 

Flecte quod est rígidum,

fove quod est frígidum,

rege quod est dévium.

 

Da tuis fidélibus,

in te confidéntibus,

sacrum septenárium.

 

Da virtútis méritum,

da salútis éxitum,

da perénne gáudium.

Amen. Allelúia.

 

Vinde, Santo Espírito.

Emiti um raio

Da celeste luz.

 

Vinde, Pai dos pobres,

Doador das graças,

Luz dos corações.

 

Consolador nosso,

Hóspede da alma,

Doce refrigério.

                                                         

No labor repouso,

Na aflição sois gozo,

No calor aragem.

 

Ó luz abençoada,

O íntimo enchei

Dos vossos fiéis.

 

Sem a vossa força,

Não há nada no homem,

Nada de inocente.

 

Ao sujo lavai,

Ao seco regai,

Curai o doente.

 

Envergai o rígido,

Aquecei o frígido

Conduzi o errante.

 

Dai aos vossos filhos,

Que em Vós confiam,

Vossos sete dons.

 

Dai-lhes a virtude.

A imortal saúde,

O perene gáudio.

Amém. Aleluia.

 

Evangelho segundo São João 14. 23-31

Proclamação solene da Palavra de Deus. Ponto culminante desta primeira parte da Missa, a leitura ou canto do Evangelho, é revestida da maior solenidade. O respeito para com ele, exige seja escutado de pé.

Tirado do discurso depois da Ceia, o evangelho da festa de Pentecostes é uma das mais belas perícopes1 do ensino de Jesus respeitante à missão do Espírito Santo.

In illo témpore: Dixit Iesus discípulis suis: Si quis díligit me, sermónem meum servábit, et Pater meus díliget eum, et ad eum veniémus et mansiónem apud eum faciémus: qui non díligit me, sermónes meos non servat. Et sermónem quem audístis, non est meus: sed eius, qui misit me, Patris. Hæc locútus sum vobis, apud vos manens. Paráclitus autem Spíritus Sanctus, quem mittet Pater in nómine meo, ille vos docébit ómnia et súggeret vobis ómnia, quæcúmque díxero vobis. Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: non quómodo mundus dat, ego do vobis. Non turbétur cor vestrum neque formídet. Audístis, quia ego dixi vobis: Vado et vénio ad vos. Si diligerétis me, gauderétis útique, quia vado ad Patrem: quia Pater maior me est. Et nunc dixi vobis, priúsquam fiat: ut, cum factum fúerit, credátis. Iam non multa loquar vobíscum. Venit enim princeps mundi huius, et in me non habet quidquam. Sed ut cognóscat mundus, quia díligo Patrem, et sicut mandátum dedit mihi Pater, sic fácio.

Naquele tempo, 23disse Jesus a seus discípulos: se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele e nele faremos morada. 24Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. A palavra que ouvis não é doutrina minha, mas de meu Pai, que me enviou, 25estas coisas vos tenho dito, permanecendo convosco. 26Mas o consolador, o Espírito Santo, que o Pai há de enviar em meu Nome, vos ensinará tudo, e vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito. 27A paz vos deixo; a minha paz vos dou. Não vo-la dou, como o mundo vo-la dá. Não se turbe o vosso coração, nem se assuste. 28Ouvistes o que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amásseis, certamente vos alegraríeis de eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que eu. 29Eu vo-lo disse agora, antes que isso suceda, para que, quando acontecer, tenhais fé. 30Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo. Em mim não terá parte alguma. 31Mas é, para que o mundo conheça que amo o Pai, e que faço assim como meu Pai ordenou.

1. Porção considerável de um texto que se corta para servir de prova ou para outro fim.

 

CREDO... Concluímos a Ante-Missa com essa profissão de fé.

Breve compêndio das verdades cristãs e Símbolo da fé católica. Com a Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no Batismo.

 

Ofertório Salmo 67. 29-30

Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito.

Confírma hoc, Deus, quod operátus es in nobis: a templo tuo, quod est in Ierúsalem, tibi ófferent reges múnera, allelúia

Confirmai, ó Deus, o que em nós operastes, do vosso templo, que está em Jerusalém. Os reis Vos oferecem presentes, aleluia.

Secreta

É a antiga «oração sobre as oblatas», ponto de ligação entre o Ofertório e o Cânon.

Múnera, quǽsumus, Dómine, obláta sanctífica: et corda nostra Sancti Spíritus illustratióne emúnda. Per Dominum nostrum Iesum Christum, Filium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitate eiusdem Spiritus Sancti Deus, per omnia saecula saeculorum.

Santificai, Senhor, Vos suplicamos, os dons que Vos oferecemos, e purificai os nossos corações com a Luz do Santo Espírito. Por Nosso Senhor... que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.

Communio / Atos 2. 2, 4

Alternando com o canto dum salmo, acompanhava (e ainda hoje pode acompanhar) a comunhão dos fiéis.

Factus est repénte de cælo sonus, tamquam adveniéntis spíritus veheméntis, ubi erant sedéntes, allelúia: et repléti sunt omnes Spíritu Sancto, loquéntes magnália Dei, allelúia, allelúia.

De repente, no lugar em que estavam sentados, veio do céu um ruído semelhante a um vento impetuoso, aleluia. E ficaram todos cheios do Espírito santo, anunciando as maravilhas de Deus, aleluia, aleluia.

Postcommunio

Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.

Sancti Spíritus, Dómine, corda nostra mundet infúsio: et sui roris íntima aspersióne fecúndet. Per Dominum... in unitate eiusdem Spiritus Sancti Deus.

Fazei, Senhor, que a efusão do Espírito Santo purifique os nossos corações e os fecunde por uma íntima aspersão de seu orvalho. Por Nosso Senhor... que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.


Meditação

 

A Vinda do Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei o meu coração e acendei nele o fogo da caridade.

1 – O Pentecostes é a plenitude do dom de Deus aos homens. No Natal Deus dá-nos o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, o Mediador, a ponte que une a humanidade à divindade. Na Semana santa, pela Sua Paixão até à morte de cruz, Jesus dá-Se inteiramente por nós; lava-nos, purifica-nos, santifica-nos com Seu Sangue. Na Páscoa, Cristo ressuscita e a Sua Ressurreição, como depois a Sua Ascensão ao céu, é Penhor da nossa: Ele precede-nos na casa do pai para nos preparar o lugar, pois que nEle e por Ele começamos a fazer parte da Família divina, tornamo-nos filhos de Deus, destinados à bem-aventurança eterna. Mas o dom de Deus aos homens não se limita a isso: tendo subido ao céu, Jesus, juntamente com o Pai, envia-nos o Seu Espírito, o Espírito Santo. O Pai e o Espírito Santo amaram-nos a ponto de nos darem o Verbo, por meio da Encarnação; o Pai e o Verbo amaram-nos até nos darem o Espírito Santo. É toda a Trindade que Se dá aos homens, que Se inclina sobre este pobre nada para o remir do pecado, para o santificar, para o introduzir na Sua intimidade. Esta é a excessiva caridade com que Deus nos amou e o dom divino às nossas almas culmina com o dom do Espírito Santo, que é o dom por excelência: «Donum Dei Altissimi». O Espírito Santo, vinculo e penhor do amor mútuo do Pai e do Filho, que recebe, sela e coroa a Sua doação recíproca, é dado às nossas almas pelos méritos infinitos de Jesus, a fim de levar a bom termo a obra da nossa santificação. O Espírito Santo, que desce sobre os Apóstolos sob a forma de línguas de fogo, diz-nos como Ele, Espírito de amor, nos foi dado para nos transformar com a Sua caridade e, assim transformados, nos reconduzir a Deus.

2 – O dom do Espírito Santo não é um dom passageiro, mas permanente. De fato, para a alma que vive na caridade, Ele é o doce hóspede que habita nela: «Se alguém me ama – diz Jesus e lemo-lo no Evangelho da Missa deste dia (Jo. 14, 23-31) – viremos a ele e faremos nele morada». Todavia, esta inabitação da Trindade, e por conseguinte, do Espírito Santo, na alma em graça, é um dom que pode e quer crescer, é uma doação contínua. A primeira doação realizou-se em nós no dia do nosso batismo; foi depois renovada, confirmada, de modo especialíssimo, com o crisma – o sacramento da confirmação que é como que o Pentecostes de cada alma cristã – e em seguida, a cada aumento de caridade, renova-se este dom e o Espírito Santo, com o Pai e com o Filho, dá-Se à alma de um modo mais pleno, mais profundo, mais penetrante. Muito a propósito, o Evangelho de hoje fala-nos da caridade que é, ao mesmo tempo, a condição e a consequência da inabitação do Espírito Santo nas nossas almas; condição, porque, segundo a palavra do próprio Jesus, as pessoas divinas habitam só na alma que ama; consequência porque «a caridade de Deus está derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rom. 5, 5). No santo Batismo fomos amados por Deus com um amor totalmente preveniente, isto é, sem qualquer mérito da nossa parte, mas unicamente pelos méritos de Jesus, foi-nos dado o Espírito Santo que difundiu em nós a caridade. Em seguida, cada vez que correspondemos aos convites divinos e fazemos atos generosos de caridade, Ele renova a Sua visita invisível à nossa alma, difunde sempre em nós nova graça e nova caridade. Assim, a nossa vida sobrenatural desenvolve-se sob a ação do Espírito Santo, inteiramente presa pela corrente vivificante e transformante do Seu amor. Compreendemos deste modo como a festa do Pentecostes pode e deve representar uma nova difusão do Espírito Santo na nossa alma, uma nova visita Sua, mediante a qual nos enche dos Seus dons: «Veni, creator Spiritus – mentes tuorum visita, imple superna gratia – quæ tu creasti pectora».

               MADALENA, Padre Gabriel de Santa Maria. Intimidade Divina. 2. ed.
Porto: Edições Carmelitanas, 1967, p. 733-735.

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