«Liturgia Dominical»
Ano 11 – nº 564 – 17 de outubro
de 2021
† 21º Domingo depois de Pentecostes
verde – 2a. classe.
Profunda
confiança na proteção de Deus nos inspiram os Cânticos do Intróito e da
Communio. sem essa confiança não poderíamos subsistir e muito menos, vencer.
Ardentemente desejamos no domingo passado a pátria celeste, mas não nos será
fácil alcançá-la. O Evangelho fala-nos de responsabilidade das contas que temos
a dar no último juízo. A Epístola mostra-nos a luta: tentações do inimigo, dias
maus. Devemos estar armados para o combate. Anima-nos um exemplo: o paciente
Jó, que apesar de sua vida levada no temor de Deus, foi gravemente tentado, mas
obteve por sua perseverança a felicidade temporal e a eterna (Ofertório). A fé
e a confiança em Deus hão de fazer-nos triunfar nas lutas desta vida.
«retirou-se e fez com que o metessem na prisão, até pagar a dívida».
Avisos Paroquiais
Atenção para os horários
das Santas Missas neste Domingo: às 6h, 8h, 16h e 19h em nossa igreja matriz;
às 9h na Capela de Santa Isabel, em Usina Santa Isabel, às 10h na Capela de São
Brás, em Sesmaria, às 17h na Capela de Santo Antônio, em Córrego Seco e às 19h
na Capela de São José, em Serrinha.
Serão transmitidas pelas
redes sociais a Santa Missa das 8h (via Facebook, YouTube e Rádio Bom
Jesus AM 1170 Khz) e a das 19h (via Facebook e YouTube).
Redes Sociais:
Site – http://bomjesuscrucificado.org.br/
Facebook – https://www.facebook.com/ParoquiadoSenhorBomJesusCrucificado
(Transmissão ao Vivo – Santa Missa 8h e
19h)
YouTube – https://www.youtube.com/c/ParoquiadoSenhorBomJesusCrucificado
(Transmissão ao Vivo – Santa Missa 8h e 19h)
E-mail – bomjesuscrucificado@gmail.com
Intróito / Ester 13. 9-11; Salmo 118. 1
O
Intróito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia.
Canto solene de entrada, o Introito como que enuncia o tema geral da
Missa ou solenidade do dia. Compunha-se antigamente duma antífona e de um
salmo, que se cantava por inteiro. Hoje o salmo está reduzido a um só
versículo.
In voluntáte tua, Dómine, univérsa sunt pósita, et non est, qui possit
resístere voluntáti tuæ: tu enim fecísti ómnia, cælum et terram et univérsa,
quæ cæli ámbitu continéntur: Dominus universórum tu es. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in
lege Dómini. ℣.
Glória Patri.
Senhor, tudo depende de vosso poder, e
não há quem possa resistir à vossa vontade porque tudo fizestes: o céu, a
terra, e tudo quanto se encerra no âmbito dos céus; sois o Senhor do universo.
Sl. Bem aventurados os puros em seus caminhos; os quem andam na lei do
Senhor. ℣. Glória ao Pai.
Oração (Colecta)
Pedimos
ao Senhor aquilo de que precisamos nesse dia para a nossa salvação.
A vida não se pode orientar com retidão, sem o constante socorro de
Deus.
Famíliam tuam, quǽsumus, Dómine, contínua pietáte custódi: ut a cunctis
adversitátibus, te protegénte, sit líbera, et in bonis áctibus tuo nómini sit
devóta. Per Dominum nostrum Iesum Christum.
Nós vos pedimos, Senhor, continueis a
guardar a vossa família com o vosso amor paternal, para que, por vossa proteção
ela se livre de todas as adversidades e glorifique o vosso Nome pela prática
das boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
Epístola de São Paulo Apóstolo aos Efésios 6. 10-17
«Em definitivo, é no Senhor e na sua força soberana que é preciso ir
refazer as energias. Revesti-vos da armadura de Deus...» Deus é que arma o cristão
para o combate espiritual contra Satanás, seu verdadeiro inimigo.
Fratres: Confortámini in Dómino et in poténtia virtútis eius. Indúite vos
armatúram Dei, ut póssitis stare advérsus insídias diáboli. Quóniam non est
nobis colluctátio advérsus carnem et sánguinem: sed advérsus príncipes et
potestátes, advérsus mundi rectóres tenebrárum harum, contra spirituália
nequítiæ, in cæléstibus. Proptérea accípite armatúram Dei, ut póssitis
resístere in die malo et in ómnibus perfécti stare. State ergo succíncti lumbos
vestros in veritáte, et indúti lorícam iustítiæ, et calceáti pedes in
præparatióne Evangélii pacis: in ómnibus suméntes scutum fídei, in quo póssitis
ómnia tela nequíssimi ígnea exstínguere: et gáleam salútis assúmite: et gládium
spíritus, quod est verbum Dei.
Irmãos: 10Fortalecei-vos no Senhor e em sua força poderosa. 11Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do
demônio. 12Porque não é contra a carne e o sangue1 que
temos de lutar, e sim contra os principados e as potestades, contra os
dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos malignos espalhados nos
ares. 13Portanto tomai a armadura de Deus
afim de poderdes resistir no dia mau e vos conservardes inabaláveis em
tudo. 14Ficai firmes, pois, tendo cingidos os vossos rins com a verdade, vestindo a
couraça da justiça 15e calçando os pés, prontos para irdes
anunciar o Evangelho da paz2. 16Sobretudo servir-vos do escudo da fé, para poderdes apagar todos os
dardos inflamados do espírito maligno3. 17Tomai também o capacete da salvação4 e a
espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
1. Isto é,
contra as potências meramente humanas, sempre frágeis e vulneráveis.
2. Estes textos
inspiram-se em Isaias 11. 5; 59. 17; 52. 7; 40. 3,9.
3. Alusão aos
dardos embebidos em pez e resina, que se lançavam a arder, e que os legionários
romanos aparavam no possante escudo.
4. Que garante a
salvação.
Gradual / Salmo 89. 1-2
Gradual e Aleluia, são cantos intercalares, por via de regra, tirados
dos salmos e que traduzem os devotos afetos produzidos na alma pela leitura da
Epístola ou sugeridos pelo Mistério do dia.
Dómine, refúgium factus es nobis, a generatióne et progénie. ℣. Priúsquam montes fíerent aut
formarétur terra et orbis: a sæculo et usque in sæculum tu es, Deus.
Senhor, fostes o nosso refúgio de geração em geração. ℣. Antes que as montanhas fossem criadas ou se formasse a terra e o mundo, desde toda a eternidade, e por todos os séculos, Vós sois, ó Deus.
Aleluia / Salmo 113. 1
Allelúia, allelúia. ℣.
In éxitu Israël de Ægýpto, domus Iacob de pópulo bárbaro. Allelúia.
Aleluia, Aleluia. ℣. Ao sair Israel do Egito, saiu a tribo de Jacó de um povo estrangeiro, aleluia.
Evangelho segundo São Mateus 18. 23-35
Pedro põe esta questão: «Senhor, quantas vezes tenho eu de perdoar a meu
irmão? Sete vezes? – Não te digo sete vezes, responde Jesus, mas setenta vezes
sete.» A parábola, que se vai ler, prossegue e comenta este diálogo.
In illo témpore: Dixit Iesus discípulis suis parábolam hanc: Assimilátum
est regnum cælórum hómini regi, qui vóluit ratiónem pónere cum servis suis. Et
cum cœpísset ratiónem pónere, oblátus est ei unus, qui debébat ei decem mília
talénta. Cum autem non habéret, unde rédderet, iussit eum dóminus eius
venúmdari et uxórem eius et fílios et ómnia, quæ habébat, et reddi. Prócidens
autem servus ille, orábat eum, dicens: Patiéntiam habe in me, et ómnia reddam
tibi. Misértus autem dóminus servi illíus, dimísit eum et débitum dimísit ei.
Egréssus autem servus ille, invénit unum de consérvis suis, qui debébat ei
centum denários: et tenens suffocábat eum, dicens: Redde, quod debes. Et
prócidens consérvus eius, rogábat eum, dicens: Patiéntiam habe in me, et ómnia
reddam tibi. Ille autem
nóluit: sed ábiit, et misit eum in cárcerem, donec rédderet débitum. Vidéntes
autem consérvi eius, quæ fiébant, contristáti sunt valde: et venérunt et
narravérunt dómino suo ómnia, quæ facta fúerant. Tunc vocávit illum dóminus
suus: et ait illi: Serve nequam, omne débitum dimísi tibi, quóniam rogásti me:
nonne ergo opórtuit et te miseréri consérvi tui, sicut et ego tui misértus sum?
Et irátus dóminus eius, trádidit eum tortóribus, quoadúsque rédderet univérsum
débitum. Sic et Pater meus cæléstis fáciet
vobis, si non remiséritis unusquísque fratri suo de córdibus vestris.
Naquele tempo, disse Jesus esta
parábola a seus discípulos: 23o reino
dos céus se compara a um rei, que quis tomar contas a seus servos. 24Começando a fazer contas, apresentou-se-lhe um que lhe devia dez mil
talentos5. 25Mas não tendo ele com que pagar, mandou o senhor que fossem vendidos
ele, sua mulher e seus filhos, e tudo quanto possuía, para pagar a
dívida. 26Então este servo, prostrando-se em
terra, disse-lhe suplicante: tem paciência comigo e pagarei tudo. 27E compadecendo-se deste servo, o Senhor libertou-o e perdoou-lhe a
dívida. 28Saindo dali, porém, o servo
encontrou-se com um de seus companheiros que lhe devia cem dinheiros6; e logo o agarrou e, sufocando-o, disse: paga-me o que me deves. 29E o seu companheiro, prostrando- se a seus pés, implorava-lhe: tem
paciência comigo e pagarei tudo. 30Ele porém
não quis; retirou-se e fez com que o metessem na prisão, até pagar a dívida7. 31Vendo os outros servos, seus
companheiros, o que se passava, entristeceram-se muito e foram contar a seu
senhor tudo o que tinha acontecido. 32Então seu
senhor o chamou e lhe disse: servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me
suplicaste; 33não devias tu também ter piedade de
teu companheiro como eu tive de ti? 34E,
enraivecido, seu senhor entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a dívida6. 35Assim também vos fará meu Pai
celestial, se do íntimo de vossos corações não perdoar cada um a seu irmão.
5. 10.000
talentos: equivalem, ao pé da letra, a uns 350.000 Kg (350 toneladas) de ouro
ou prata! Aqui a expressão indica uma fortuna imperial, quase incalculável,
para significar quanto devemos a Deus! (BÍBLIA AVE MARIA, Edição
Claretiana-2012, p. 1306).
6. Quantia
proporcionalmente insignificante: menos de mil escudos.
7. Fina e sutil
insinuação da eternidade do inferno e das suas penas, visto que é absoluta e
radicalmente impossível saldar a quantia ultra-fabulosa de dez mil talentos.
CREDO... Concluímos a Ante-Missa com essa profissão de fé.
Breve compêndio das verdades cristãs e Símbolo da fé católica. Com a
Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no
Batismo.
Ofertório / Jó. 1
Com
o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito.
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício
propriamente dito. Três elementos o constituíam antigamente: apresentação das
oferendas, canto de procissão, oração sobre as oblatas.
Vir erat in terra Hus, nómine Iob: simplex et rectus ac timens Deum: quem
Satan pétiit ut tentáret: et data est ei potéstas a Dómino in facultátes et in
carnem eius: perdidítque omnem substántiam ipsíus et fílios: carnem quoque eius
gravi úlcere vulnerávit.
Havia um varão na terra de Hus,
chamado Jó, simples, reto e temente a Deus. Então Satanás pediu licença a Deus
para o tentar; e dando-lhe o Senhor poder sobre os seus bens e sobre a sua
carne, destruiu-lhe todos os bens, matou-lhe os filhos, e cobriu-lhe o corpo
com uma chaga horrível.
Secreta
É a antiga «oração sobre as oblatas», ponto de ligação entre o
Ofertório e o Cânon.
Suscipe, Dómine, propítius hóstias: quibus et te placári voluísti, et
nobis salútem poténti pietáte restítui. Per Dominum nostrum Iesum Christum.
Recebei, Senhor, benignamente o
sacrifício com o qual Vos dignais aplacar-Vos, e por vossa poderosa bondade
concedei-nos a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Communio / Salmo 118. 81, 84 e 86
Alternando com o canto dum salmo, acompanhava (e ainda hoje pode
acompanhar) a comunhão dos fiéis.
Nas Missas cantadas, se canta, enquanto o sacerdote toma as abluções e
recita as orações seguintes em que se pedem para a alma os frutos da Comunhão.
In salutári tuo ánima mea, et in verbum tuum sperávi: quando fácies de
persequéntibus me iudícium? iníqui persecúti sunt me, ádiuva me, Dómine, Deus
meus.
Minha alma suspira por vossa salvação,
e eu espero em vossa palavra; quando fareis o julgamento dos que me perseguem?
Homens iníquos me perseguem; ajudai-me, Senhor, meu Deus.
Postcommunio
Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.
Immortalitátis alimóniam consecúti, quǽsumus, Dómine: ut, quod ore
percépimus, pura mente sectémur. Per Dominum nostrum Iesum Christum.
Tendo recebido o alimento da
imortalidade, Vos rogamos, Senhor, que em coração puro guardemos o que a nossa
boca recebeu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meditação
O Perdão
Senhor, ensinai-me a perdoar com generosidade e concedei-me o Vosso
perdão.
1 – «O reino dos céus é semelhante a um rei que quis fazer as contas com
os seus servos». O Evangelho de hoje (Mt. 18. 23-35) faz alusão às contas que todos seremos um dia chamados a prestar;
pensamento grave que nos leva a refletir, como o fizemos já no domingo passado,
sobre o estado da nossa consciência. Todavia, ao prosseguirmos a leitura da
parábola, conforta-se-nos o coração: sob a figura do rei, Deus mostra-Se tão
bom, tão misericordioso e compassivo para com o pobre servo que não pode pagar
a dívida, que tudo lhe perdoa e o deixa ir em liberdade.
A dívida daquele servo não era pequena: dez mil talentos. As nossas
dívidas para com Deus, porém, são muito maiores; não podem ser calculadas em
dinheiro, em ouro ou prata, mas segundo o preço do nosso resgate, o
preciosíssimo Sangue de Jesus. As nossas dívidas são os nossos pecados que
precisam de ser lavados pelo Sangue de um Deus. Dívidas que, de uma forma mais
ou menos leve, apesar da nossa boa vontade, aumentamos de dia para dia,
pelo menos com as quedas de fragilidade e fraqueza. Quem poderá dizer, ao fim
do dia, que não contraiu novas dívidas para com Deus? Se no fim da vida
Deus nos mostrasse a conta exata do nosso déficit, encontrar-nos-íamos numa
situação bem mais embaraçosa do que o servo da parábola. Mas Deus é a bondade
infinita, conhece e compadece-Se da nossa miséria; sempre que nos apresentamos
humilhados na Sua presença, confessando as nossas faltas, Ele perdoa-nos
imediatamente e absolve-nos de toda a dívida. Deus é magnânimo no Seu perdão:
não nos lança em rosto as culpas já choradas, nem as tem já em conta; o Seu
perdão é tão grande, tão pleno, que não só anula as dívidas, mas até destrói a
lembrança delas como se nunca tivessem existido. Basta-Lhe ver-nos
arrependidos, para que qualquer chaga, por mais gangrenada e repugnante que
seja, fique curada pelo preciosíssimo Sangue de Jesus. O Sangue de Cristo é
como um mar infinito que tem o poder de lavar e destruir os pecados de toda a
humanidade, contanto que sejam sinceramente detestados; em cada dia, em cada
instante, podemos pegar no fardo mais ou menos pesado das nossas culpas, das
nossas infidelidades e fazê-lo desaparecer neste oceano de graça e de amor,
certos de que não ficará nenhum rastro.
2 – A segunda parte da parábola fala do nosso perdão. Ao voltar a casa
aquele afortunado servo que fora absolvido de toda a dívida, encontrou-se com
um seu companheiro que lhe devia cem denários, soma verdadeiramente ínfima em
comparação com os dez mil talentos que lhe tinham sido perdoados; mas este
homem que fora tratado com tanta piedade, não demonstrou nenhuma para com o seu
semelhante, não atendeu às suas súplicas e lágrimas, antes «se retirou e fez
que o metessem na prisão até pagar a dívida».
Enquanto há pouco nos comovíamos com a bondade do Senhor, agora
sentimo-nos indignados pela crueldade do servo. E todavia, embora corando,
temos de reconhecer que, tal como a bondade do amo é a imagem da misericórdia
de Deus, a crueldade do servo é a imagem da nossa dureza, da nossa avareza em
perdoar ao próximo. Infelizmente nós, que temos mais necessidade do perdão de
Deus que do pão de cada dia, somos tão duros, tão exigentes para com os nossos
semelhantes, tão difíceis em ser indulgentes e em perdoar. Que dívidas poderá
ter o próximo para conosco em comparação das que nós temos para com Deus? Na
verdade, infinitamente menos que uns poucos de denários em proporção dos dez
mil talentos, porque se trata de uma ofensa feita a uma criatura miserável em
relação à ofensa feita à Majestade infinita de Deus. Mas eis o contraste: Deus
perdoa, esquece, anula inteiramente as nossas graves dívidas e não cessa de nos
amar e de nos favorecer, apesar das nossas contínuas infidelidades; nós, ao
contrário, só com grande custo somos capazes de perdoar alguma pequena ofensa
e, ainda que perdoemos, não sabemos esquecer inteiramente, de tal maneira que,
chegada a ocasião, estamos prontos a lançá-la em rosto. Que seria então se o
próximo cometesse todos os dias para conosco tantas infidelidades e
indelicadezas como nós cometemos para com Deus? Oh! Quão miserável e mesquinho
é o nosso perdão!
A parábola refere o castigo infligido pelo amo ao servo cruel: «irado,
entregou-o aos algozes até que pagasse toda a dívida»; e logo se segue a
conclusão: «Assim também vos fará meu Pai celestial se não perdoardes do íntimo
dos vossos corações cada um a seu irmão». Se queremos que Deus seja magnânimo
em nos perdoar, devemos sê-lo para com o próximo; na medida em que perdoarmos,
seremos perdoados. Isto significa que somos nós próprios a dar a Deus a medida
exata da misericórdia que há de usar para conosco.
MADALENA, Padre Gabriel de Santa Maria.
Intimidade Divina. 2. ed.
Porto: Edições Carmelitanas, 1967, p. 1295-1298.
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