«Liturgia Dominical»
Ano 10– nº 537 – 11 de abril de 2021
† Domingo In Albis, Oitava da
Páscoa
Domingo da Divina Misericórdia
branco – 1ª classe.
Os cinco
domingos que se seguem, celebram o Salvador ressuscitado. Mostram seu amor para
com as almas remidas por seu preciosíssimo Sangue.
Neste domingo,
Nosso Senhor fortalece a fé do Apóstolo S. Tomé e como a deste Santo, também a
nossa. No II domingo, Jesus manifesta-se como «Bom Pastor» que cuida de suas
ovelhas, até o fim dos séculos. Os últimos três domingos preparam a sua
despedida e a missão do Espírito Santo.
Ontem
depuseram os neófitos as suas túnicas brancas para retomarem hoje as suas
vestimentas comuns. Embora S. Pedro os convide com palavras de ternura «como
meninos recém-nascidos, desejai sinceramente o leite espiritual» (Intróito), a
Missa de hoje prepara-os todavia, para a luta na arena da vida. A vitória que vence o mundo é a nossa fé. Da
necessidade desta fé nos falam a Epístola e o Evangelho: Bem-aventurados os que
não viram e contudo creram.
A esta fé nos
exorta a própria igreja onde antigamente se reuniam os fiéis, em Roma, a basílica
de S. Pancrácio. Mártir pela fé aos quatorze anos de idade, este Santo é um
exemplo glorioso de fidelidade às suas promessas batismais, para os que militam
nas fileiras de Jesus Cristo.
«Meu Senhor e meu Deus!» Ev.
Teremos 7 (sete)
Santas Missas para o cumprimento do preceito dominical: Sábado às 19h e Domingo
às 6h, 8h, 16h e 19h em nossa Igreja Matriz, Domingo às 10h na Capela de São
Brás, em Sesmaria e às 17h na Capela de Santo Antônio em Córrego Seco.
Serão transmitidas pelas
redes sociais, a Santa Missa das 8h (via Facebook, YouTube e Rádio Bom Jesus AM
1170 Khz) e a das 19h (via Facebook e YouTube).
Redes Sociais:
Site - http://bomjesuscrucificado.org.br/
Facebook - https://www.facebook.com/ParoquiadoSenhorBomJesusCrucificado
(Transmissão ao Vivo - Santa Missa 8h e 19h)
YouTube - https://www.youtube.com/c/ParoquiadoSenhorBomJesusCrucificado
(Transmissão ao Vivo - Santa
Missa 8h e 19h)
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E-mail – bomjesuscrucificado@gmail.com
Intróito
/ QUASI MODO – I S.
Pedro 2. 2; Salmo 80. 2
O Intróito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia.
Canto solene de entrada, o Introito como que enuncia o tema geral da
Missa ou solenidade do dia. Compunha-se antigamente duma antífona e de um
salmo, que se cantava por inteiro. Hoje o salmo está reduzido a um só
versículo.
Quasi modo géniti infántes, allelúia: rationabiles,
sine dolo lac concupíscite, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Exsultáte Deo,
adiutóri nostro: iubiláte Deo Iacob. ℣. Glória Patri.
Como meninos recém-nascidos, aleluia; razoáveis todavia,
desejais sinceramente o leite [espiritual], aleluia, aleluia, aleluia. Sl.
Cantai alegremente a Deus, nosso auxílio; cantai jubilosos ao Deus de
Jacó. ℣.Glória ao Pai.
Oração (Colecta)
Pedimos ao Senhor aquilo de que precisamos nesse dia para a nossa
salvação.
«O povo, que Deus para si gerou, nas águas do batismo, é um povo de
homens puros; que Ele guarde, pois, sem mancha a brancura da sua vida nova» (S.
Clemente de Alexandria).
Præsta, quǽsumus, omnípotens Deus: ut, qui paschália
festa perégimus, hæc, te largiénte, móribus et vita teneámus. Per Dominum nostrum
Iesum Christum.
Fazei, Vos pedimos, ó Deus onipotente, que tendo
celebrado as festas pascais, por vossa graça conservemos o seu espírito, tanto
em nossa vida como em nossos costumes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Epístola de São João I 5. 4-10
A vitória sobre o pecado e sobre a morte, que se afirma na Ressureição
do Senhor, torna-se, para o cristão, que vive na fé do seu batismo, um penhor
de glória.
Caríssimi: Omne, quod natum est ex Deo, vincit
mundum: et hæc est victoria, quæ vincit mundum, fides nostra. Quis est, qui
vincit mundum, nisi qui credit, quóniam Iesus est Fílius Dei? Hic est, qui
venit per aquam et sánguinem, Iesus Christus: non in aqua solum, sed in aqua et
sánguine. Et
Spíritus est, qui testificátur, quóniam Christus est véritas. Quóniam tres
sunt, qui testimónium dant in cælo: Pater, Verbum, et Spíritus Sanctus: et hi
tres unum sunt. Et tres sunt, qui testimónium dant in terra: Spíritus, et aqua,
et sanguis: et hi tres unum sunt. Si testimónium hóminum accípimus, testimónium
Dei maius est: quóniam hoc est testimónium Dei, quod maius est: quóniam
testificátus est de Fílio suo. Qui credit in Fílium Dei, habet testimónium Dei
in se.
Caríssimos: 4tudo
o que nasceu de Deus vence o mundo; e a vitória que vence o mundo, é a nossa
fé. 5Quem é que vence o mundo senão aquele
que crê ser Jesus o Filho de Deus? 6Ele
é O que veio pela água e pelo sangue, Jesus Cristo; não só pela água, senão
pela água e pelo sangue [batismo e morte na cruz]. Também o Espírito é o que dá
testemunho que Cristo é a Verdade1. 7Porque
três são os que testemunham no céu: 8o
Pai, o Verbo e o Espírito Santo; e estes três são um só [testemunho]. E são
três os que testemunham na terra: o Espírito, a água e o sangue; e estes três
são um só [testemunho]. 9Se
admitimos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é o maior; ora este é o
testemunho de Deus, que é o maior, porque Ele o deu de seu Filho. 10Quem crê no Filho de Deus tem em si o testemunho de
Deus.
1. O
texto grego original, inquestionavelmente preferível, lê apenas: E o Espírito é
que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade.
Aleluia
/ Mateus 28. 7; João
20. 26
Cantos, por via de regra, tirados dos Salmos e que traduzem os devotos
afetos produzidos na alma pela leitura da Epístola ou sugeridos pelo Mistério
do dia.
Aleluia é um grito de júbilo, que significa: «louvai ao Senhor».
Allelúia, allelúia. ℣. In die
resurrectiónis meæ, dicit Dóminus, præcédam vos in Galilǽam. Allelúia. ℣. Post dies octo, iánuis
clausis, stetit Iesus in médio discipulórum suórum, et dixit: Pax vobis. Allelúia.
Aleluia, aleluia. ℣. No dia de minha Ressurreição, diz o
Senhor, eu vos precederei na Galileia. Aleluia. ℣. Oito dias depois, fechadas as portas,
apareceu Jesus no meio de seus discípulos e disse: A paz seja convosco.
Aleluia.
Evangelho segundo São João 20. 19-31
É o próprio Senhor que consolida, com as suas aparições aos discípulos,
a nossa fé, e diz a Tomé o apreço em que a tem. Bem-aventurados os que tem fé!
Ingressam na vida autêntica, a do Espírito, que Jesus lhes insufla, e lhes
merece a indefectível paz de Deus.
In illo témpore: Cum sero esset die illo, una
sabbatórum, et fores essent clausæ, ubi erant discípuli congregáti propter
metum Iudæórum: venit Iesus, et stetit in médio, et dixit eis: Pax vobis. Et
cum hoc dixísset, osténdit eis manus et latus. Gavísi sunt ergo discípuli, viso
Dómino. Dixit ergo eis íterum: Pax vobis. Sicut misit me Pater, et ego mitto
vos. Hæc cum dixísset, insufflávit, et dixit eis: Accípite Spíritum Sanctum:
quorum remiseritis peccáta, remittúntur eis; et quorum retinuéritis, reténta
sunt. Thomas autem unus ex duódecim, qui dícitur Dídymus, non erat cum eis,
quando venit Iesus. Dixérunt ergo ei alii discípuli: Vídimus Dóminum. Ille
autem dixit eis: Nisi vídero in mánibus eius fixúram clavórum, et mittam
dígitum meum in locum clavórum, et mittam manum meam in latus eius, non credam.
Et post dies octo, íterum erant discípuli eius intus, et Thomas cum eis. Venit
Iesus, iánuis clausis, et stetit in médio, et dixit: Pax vobis. Deinde dicit
Thomæ: Infer dígitum tuum huc et vide manus meas, et affer manum tuam et mitte
in latus meum: et noli esse incrédulus, sed fidélis. Respóndit Thomas et dixit ei: Dóminus
meus et Deus meus. Dixit ei Iesus: Quia vidísti me, Thoma, credidísti: beáti, qui
non vidérunt, et credidérunt. Multa quidem et alia signa fecit Iesus in
conspéctu discipulórum suórum, quæ non sunt scripta in libro hoc. Hæc autem
scripta sunt, ut credátis, quia Iesus est Christus, Fílius Dei: et ut credéntes
vitam habeátis in nómine eius.
Naquele tempo, 19chegada já a tarde daquele dia, que era o primeiro
dia da semana, e estando fechadas as portas do lugar onde se achavam reunidos
os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, e pondo-se no meio deles,
disse-lhes: A paz seja convosco. 20E
dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se muito os discípulos,
vendo o Senhor. 21Disse-lhes Jesus outra vez: A paz seja
convosco. Assim como meu Pai me enviou, assim também eu vos envio. 22Ditas estas palavras, soprou sobre eles,
dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. 23Àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão
perdoados: e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos. 24Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava
com eles, quando veio Jesus. 25Disseram-lhe,
pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor! Ele, porém, lhes disse: Se eu não
vir em suas mãos o sinal dos cravos, e não meter o meu dedo no lugar dos
cravos, e se não meter minha mão em seu lado, não acreditarei. 26Oito dias depois, estavam os discípulos de Jesus
outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Veio Jesus, estando fechadas as
portas. E pondo-se no meio deles, disse: A paz seja convosco! 27Depois disse a Tomé: Mete aqui o teu dedo, e vê as
minhas mãos; chega também a tua mão e mete em meu lado; não sejas incrédulo,
mas fiel. 28Respondeu Tomé e disse-Lhe: Meu Senhor
e meu Deus! 29Disse-lhe Jesus: Tu crestes, ó Tomé,
porque me viste; bem-aventurados os que não viram e, todavia, creram. 30Jesus fez ainda, em presença dos discípulos muitos
outros milagres, que não foram escritos neste livro. 31Estes, porém, foram escritos para que creiais que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais a vida em seu
Nome.
CREDO... Concluímos a
Ante-Missa com essa profissão de fé.
Breve compêndio das verdades cristãs e Símbolo da fé católica. Com a
Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no
Batismo.
Ofertório / S.
Mateus 28. 2, 5 e 6
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício
propriamente dito.
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício
propriamente dito. Três elementos o constituíam antigamente: apresentação das
oferendas, canto de procissão, oração sobre as oblatas.
Angelus Dómini descéndit de cælo, et dixit
muliéribus: Quem quǽritis, surréxit, sicut dixit, allelúia.
Um Anjo do Senhor desceu do céu e disse às mulheres:
Aquele a quem buscais, ressuscitou, como havia dito, aleluia.
Secreta
É a antiga «oração sobre as oblatas», ponto de ligação entre o Ofertório
e o Cânon.
É neste último que se faz propriamente a oblação do sacrifício.
Suscipe múnera, Dómine, quǽsumus, exsultántis
Ecclésiæ: et, cui causam tanti gáudii præstitísti, perpétuæ fructum concéde
lætítiæ. Per Dominum nostrum Iesum Christum.
Recebei, Senhor, as ofertas que a vossa Igreja
alegremente Vos consagra; e assim como lhe proporcionastes tamanho gozo,
concedei-lhes também por fruto a perpétua alegria. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Communio São João 20. 27
Alternando com o canto dum salmo, acompanhava (e ainda hoje pode
acompanhar) a comunhão dos fiéis.
Nas Missas cantadas, se canta, enquanto o sacerdote toma as abluções e
recita as orações seguintes em que se pedem para a alma os frutos da Comunhão.
Mitte manum tuam, et cognósce loca clavórum,
allelúia: et noli esse incrédulus, sed fidélis, allelúia, allelúia.
Mete a tua mão e reconhece o lugar dos cravos,
aleluia. E não sejas incrédulo, mas fiel, aleluia, aleluia.
Postcommunio
Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.
Quǽsumus, Dómine, Deus noster: ut sacrosáncta
mystéria, quæ pro reparatiónis nostræ munímine contulísti; et præsens nobis
remédium esse fácias et futúrum. Per Dominum nostrum Iesum Christum.
Nós Vos suplicamos, Senhor, Deus nosso, que os
sacrossantos Mistérios que instituístes para nos assegurar a graça de nossa
regeneração, nos sirvam de remédio presente e futuro. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Meditação
Frutos
Pascais
Ó Jesus, aproximo-me de Vós, como Tomé. Fazei que eu não seja incrédulo,
mas fiel.
1 – A liturgia de hoje
dirige-se de modo particular aos neo-batizados que uma semana depois da Páscoa
depunham as vestes brancas recebidas na fonte sagrada. A eles é dirigida a
afetuosa recomendação de S. Pedro que lemos no Intróito da Missa: «Como
crianças recém-nascidas desejai o leite puro, espiritual». Ouçamos nestas
palavras o eco da solicitude maternal da Igreja para com os seus filhos que ela
regenerou em Cristo, e sobretudo para com os que acabam de nascer. Mas esta
solicitude é também para nós, pois que, embora tenhamos sido batizados logo
após o nascimento, pode bem dizer-se que cada ano, pela Páscoa, ressurgindo em
Cristo, renascemos nEle para uma vida nova. Devemos, por isso, também nós ser
semelhantes a «crianças recém-nascidas» nas quais não há malícia, nem fraude,
nem orgulho, nem presunção, mas tudo é candura e simplicidade, confiança e
amor. É um belo convite àquela infância espiritual que Jesus nos propõe como
condição indispensável para alcançar a salvação: «se vos não converterdes e vos
não tornardes como meninos, não entrareis no reino dos céus» (Mt. 18, 3). Cada onda de graça ao purificar e sarar a nossa
alma do pecado e das suas raízes, faz-nos renascer para uma vida nova em
Cristo, vida inocente e pura, que suspira somente pelo «leite puro,
espiritual», da doutrina de Cristo, do Seu amor e das Suas graças. Mas hoje a
Igreja quer orientar de modo particular os nossos desejos para a fé: a fé que
nos faz aderir a Jesus para sermos por Ele instruídos, alimentados e guiados
para a vida eterna. Aqui também vem a propósito a palavra do Mestre que
meditamos na semana passada: «O que crê em mim, do seu seio correrão rios de
água viva... que jorra para a vida eterna» (Jo. 7, 38; 4, 14).
Aproximemo-nos de Jesus com a fé simples e sincera das crianças e Ele nos dará
a abundância da Sua graça, penhor da vida eterna.
2 – O Evangelho deste dia
(Jo. 20. 19-31), tem uma virtude muito particular
para nos confirmar na fé.
A dúvida de S. Tomé confirma-nos na fé
porque, como diz S. Gregório, «foi mais útil para nós a sua incredulidade do
que a fé dos outros apóstolos». Se ele não tivesse duvidado, nenhum homem teria
metido o dedo «nas chagas dos cravos e a mão no lado» do Senhor. Jesus teve
piedade da pouca fé do Apóstolo e também da nossa; e deixou-Se não somente ver
como já tinha feito aos outros, mas também tocar, permitindo a Tomé, o
incrédulo, o que não tinha consentido a Maria Madalena, a fidelíssima. Disto
deduzimos a conduta de Deus: não nega consolações sensíveis e sinais mais ou
menos palpáveis da Sua presença a almas ainda titubeantes na fé, mas conduz
muitas vezes por caminhos completamente obscuros aqueles que se deram a Ele de
modo irrevogável e com cuja fé sabe que pode contar. Deus é Pai, a cada alma
que O procura com sinceridade não nega quanto é necessário para sustentar a sua
fé, mas recusa muitas vezes aos mais fortes o que concede aos mais fracos. É
esta a lição que Cristo nos dá: «bem-aventurados os que não viram e creram».
Felizes aqueles que, para acreditarem em Deus, não precisam de ver ou de tocar,
não tem necessidade de sinais sensíveis, mas podem afirmar sem reticências:
«Scio cui credidi» (II Tim. 1, 12),
sei em quem pus a minha confiança e estou seguro dEle. Uma fé assim é mais
meritória para nós porque, fundando-se só na palavra de Deus, é totalmente
sobrenatural. É mais honrosa para Deus, porque Lhe dá pleno crédito, sem exigir
nenhuma prova, mas persevera também no meio da obscuridade e dos fatos mais
desconcertantes, quando parece que o céu está fechado e o Senhor está surdo aos
nossos gemidos.
Uma fé tão forte é certamente fruto da
graça de Deus, mas devemos preparar-nos para a receber, quer pedindo-a com a
oração, quer exercitando-nos na própria fé.
Extraído do Livro Intimidade Divina – P. Gabriel de Santa Maria
Madalena O.C.D.
Segunda edição (Traduzida da 12ª edição italiana) – 1967.
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