«Liturgia Dominical»
Ano
10 – nº 543 – 23 de maio de 2021
† Domingo de
Pentecostes
vermelho – 1ª
classe, com oitava de 1ª classe.
Na igreja do
Apóstolo que primeiro explicou o Mistério deste dia, na basílica de S.
Pedro, hoje nos reunimos. No altar, que é obra do Espírito Santo, se vai
repetir, por todos os tempos e em todo o orbe (Introito), o que aconteceu
naquele memorável dia de Pentecostes, de que fala a Epístola.
Imploramos nós a mesma graça no Gradual e na Sequência. No
Evangelho, Jesus nos promete a realização deste desejo que se
cumprirá no Santo Sacrifício.
Unindo-nos ao
Filho de Deus, virá também habitar em nós o Divino Espírito Santo (Communio).
Cheios desse Espírito Divino falaremos também nós das grandezas de Deus.
Lembremo-nos que,
neste dia, nasceu a Igreja e com ela nasceu igualmente o Apostolado
ou a Ação católica. A força, o amor fervoroso do Divino Espírito Santo nos deve
animar e fazer de nós, Sacerdotes, Soldados e Apóstolos do
Reino de Deus.
«E
apareceu-lhes destacadas línguas como de fogo, pousando sobre cada um
deles.» Ep.
Avisos Paroquiais
Teremos
8 (oito) Santas Missas para o cumprimento do preceito dominical: no sábado
às 19h, no Domingo às 6h, 8h, 16h e 19h em nossa Igreja Matriz, às 10h na
Capela de São Brás em Sesmaria, às 17h Capela de Santo Antônio, em Córrego Seco
e às 18h na Capela de São José, em Serrinha.
Serão
transmitidas pelas redes sociais, a Santa Missa das 8h (via Facebook, YouTube e
Rádio Bom Jesus AM 1170 Khz) e a das 19h (via Facebook e YouTube).
Redes Sociais:
Site – http://bomjesuscrucificado.org.br/
Facebook – https://www.facebook.com/ParoquiadoSenhorBomJesusCrucificado
(Transmissão ao Vivo – Santa Missa 8h e
19h)
YouTube – https://www.youtube.com/c/ParoquiadoSenhorBomJesusCrucificado
(Transmissão ao Vivo – Santa Missa 8h e 19h)
Instagram – https://instagram.com/bomjesuscrucificado?igshid=1qi1p1nq6q0j9
E–mail – bomjesuscrucificado@gmail.com
Intróito
/ Spíritus Dómini – Sabedoria 1. 7; Salmo
67. 2
O Intróito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia.
Canto solene de entrada, o Introito como que enuncia o tema geral da
Missa ou solenidade do dia. Compunha-se antigamente duma antífona e de um
salmo, que se cantava por inteiro. Hoje o salmo está reduzido a um só versículo
Spíritus Dómini replévit orbem terrárum, allelúia:
et hoc quod cóntinet ómnia, sciéntiam habet vocis, allelúia, allelúia, allelúia.
Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a
fácie eius. ℣. Glória Patri.
O Espírito do Senhor encheu todo o universo,
aleluia. É Ele que contém todas as coisas, e tem a ciência da palavra, aleluia,
aleluia, aleluia. Sl. Levante-se Deus, e sejam dispersos seus inimigos; e fujam
de sua face os que O odeiam. ℣. Glória
ao Pai.
Oração (Colecta)
Pedimos ao Senhor aquilo de
que precisamos nesse dia para a nossa salvação.
«Recta sapere! Consolatione gaudere!» A presença do Espírito na alma é
fonte de retidão e alegria.
Deus, qui hodiérna die corda fidélium Sancti
Spíritus illustratióne docuísti: da nobis in eódem Spíritu recta sápere; et de
eius semper consolatióne gaudére. Per Dominum nostrum... in unitate eiusdem
Spiritus Sancti.
Ó Deus, que (neste dia) esclarecestes os corações dos
fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos a graça de amarmos neste
mesmo Espírito o que é reto e de sempre nos alegrarmos com sua consolação. Por
Nosso Senhor... que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Leitura extraída dos Atos dos Apóstolos 2. 1-11
Realiza-se a promessa de Cristo: os Apóstolos recebem o Espírito Santo,
e, fortificados com Ele, partem até aos confins do mundo, a pregar o Evangelho
e a dar testemunho de Cristo.
Cum compleréntur dies Pentecóstes, erant omnes
discípuli pariter in eódem loco: et factus est repénte de cælo sonus, tamquam
adveniéntis spíritus veheméntis: et replévit totam domum, ubi erant sedentes.
Et apparuérunt illis dispertítæ linguæ tamquam ignis, sedítque supra síngulos
eórum: et repléti sunt omnes Spíritu Sancto, et cœpérunt loqui váriis linguis,
prout Spíritus Sanctus dabat éloqui illis. Erant autem in Ierúsalem habitántes
Iudǽi, viri religiósi ex omni natióne, quæ sub cælo est. Facta autem hac voce,
convénit multitúdo, et mente confúsa est, quóniam audiébat unusquísque lingua
sua illos loquéntes. Stupébant autem omnes et mirabántur, dicéntes: Nonne ecce
omnes isti, qui loquúntur, Galilǽi sunt? Et quómodo nos audívimus unusquísque
linguam nostram, in qua nati sumus? Parthi et Medi et Ælamítæ et qui hábitant
Mesopotámiam, Iudǽam et Cappadóciam, Pontum et Asiam, Phrýgiam et Pamphýliam,
Ægýptum et partes Líbyæ, quæ est circa Cyrénen, et ádvenæ Románi, Iudǽi quoque
et Prosélyti, Cretes et Arabes: audívimus eos loquéntes nostris linguis
magnália Dei.
1Quando
chegou o dia de Pentecostes, estavam todos os discípulos reunidos no mesmo
lugar. 2De repente veio do céu um ruído, como
de vento que soprava impetuoso, e encheu toda a casa, onde estavam
sentados. 3E apareceu-lhes destacadas línguas como
de fogo, pousando sobre cada um deles. 4Ficaram todos cheios do Espírito Santo,
e começaram a falar em várias línguas, conforme o Espírito Santo os impelia a
se exprimirem. 5Havia, então, em Jerusalém, Judeus,
homens religiosos que aí habitavam de todas as nações que existem sob o
céu. 6Ouvindo-se este ruído, ajuntou-se muita
gente; e ficaram todos assustados, porque cada um os ouvia falar em sua própria
língua. 7E todos pasmavam e se maravilhavam,
dizendo: Porventura, não são Galileus todos estes que estão falando? 8Como é que os ouvimos falar, cada um em nossa
língua materna? 9Nós, Partos, Medos, Elamitas e os
que habitam a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia, 10a Frígia e a Panfília, o Egito e várias partes da
Líbia, próximas de Cirene, e os vindos de Roma, 11tanto judeus como prosélitos, Cretenses e Árabes,
os ouvimos anunciar em nossas línguas as grandezas de Deus.
1º
Alelúia / Salmo 103. 30
O Espírito que, no princípio criou o mundo, renova agora a face da
terra. É uma segunda criação, que, na ordem sobrenatural, refaz todas as
coisas, segundo os planos de Deus.
Allelúia, allelúia. ℣. Emítte Spíritum tuum, et creabúntur, et renovábis
fáciem terræ.
Aleluia, aleluia. ℣. Enviai o vosso espírito, e surgirão criaturas e
renovareis a face da terra.
2.º
Aleluia
Allelúia. (Hic genuflectitur) ℣. Veni, Sancte Spíritus, reple tuórum corda fidélium:
et tui amóris in eis ignem accénde.
Aleluia (Aqui todos se ajoelham.) ℣. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos
fiéis, e acendei neles o fogo de vosso Amor.
Sequência
Estevão Langton, arcebispo de Cantuária †1228
Veni,
Sancte Spíritus, et emítte
cǽlitus lucis tuæ
rádium. Veni, pater páuperum; veni, dator múnerum; veni, lumen córdium. Consolátor óptime, dulcis hospes ánimæ, dulce
refrigérium. In labóre
réquies, in æstu
tempéries, in fletu solácium. O lux beatíssima, reple cordis íntima tuórum fidélium. Sine tuo númine nihil est in
hómine, nihil est
innóxium. Lava quod est sórdidum, riga quod est áridum, sana quod est sáucium. Flecte quod est rígidum, fove quod est
frígidum, rege quod est
dévium. Da tuis fidélibus, in te confidéntibus, sacrum septenárium. Da virtútis méritum, da salútis éxitum, da perénne gáudium. Amen. Allelúia. |
|
Vinde,
Santo Espírito. Emiti um raio Da celeste luz. Vinde, Pai dos pobres, Doador das graças, Luz dos corações. Consolador nosso, Hóspede da alma, Doce refrigério. No labor repouso, Na aflição sois gozo, No calor aragem. Ó luz abençoada, O íntimo enchei Dos vossos fiéis. Sem a vossa força, Não há nada no homem, Nada de inocente. Ao sujo lavai, Ao seco regai, Curai o doente. Envergai o rígido, Aquecei o frígido Conduzi o errante. Dai aos vossos filhos, Que em Vós confiam, Vossos sete dons. Dai-lhes a virtude. A imortal saúde, O perene gáudio. Amém. Aleluia |
Evangelho segundo São João 14. 23-31
Tirado do discurso depois da Ceia, o evangelho da festa de Pentecostes é
uma das mais belas perícopes1 do ensino de Jesus respeitante à missão do Espírito Santo.
In illo témpore: Dixit Iesus discípulis suis: Si
quis díligit me, sermónem meum servábit, et Pater meus díliget eum, et ad eum
veniémus et mansiónem apud eum faciémus: qui non díligit me, sermónes meos non
servat. Et sermónem quem audístis, non est meus: sed eius, qui misit me,
Patris. Hæc locútus sum vobis, apud vos manens. Paráclitus autem Spíritus
Sanctus, quem mittet Pater in nómine meo, ille vos docébit ómnia et súggeret
vobis ómnia, quæcúmque díxero vobis. Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis:
non quómodo mundus dat, ego do vobis. Non turbétur cor vestrum neque formídet.
Audístis, quia ego dixi vobis: Vado et vénio ad vos. Si diligerétis me,
gauderétis útique, quia vado ad Patrem: quia Pater maior me est. Et nunc dixi
vobis, priúsquam fiat: ut, cum factum fúerit, credátis. Iam non multa loquar
vobíscum. Venit enim princeps mundi huius, et in me non habet quidquam. Sed ut
cognóscat mundus, quia díligo Patrem, et sicut mandátum dedit mihi Pater, sic
fácio.
Naquele tempo, 23disse Jesus a seus discípulos: se alguém me ama,
guardará a minha palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele e nele faremos
morada. 24Quem não me ama, não guarda as minhas
palavras. A palavra que ouvis não é doutrina minha, mas de meu Pai, que me
enviou, 25estas coisas vos tenho dito,
permanecendo convosco. 26Mas o consolador, o Espírito Santo, que
o Pai há de enviar em meu Nome, vos ensinará tudo, e vos fará lembrar tudo
quanto vos tenho dito. 27A paz vos deixo; a minha paz vos dou.
Não vo-la dou, como o mundo vo-la dá. Não se turbe o vosso coração, nem se
assuste. 28Ouvistes o que eu vos disse: Vou e
volto a vós. Se me amásseis, certamente vos alegraríeis de eu ir para o Pai,
porque o Pai é maior do que eu. 29Eu vo-lo disse agora, antes que isso
suceda, para que, quando acontecer, tenhais fé. 30Já não falarei muito convosco, porque vem o
príncipe deste mundo. Em mim não terá parte alguma. 31Mas é, para que o mundo conheça que amo o Pai, e
que faço assim como meu Pai ordenou.
1. Porção considerável de um
texto que se corta para servir de prova ou para outro fim.
CREDO... Concluímos
a Ante-Missa com essa profissão de fé.
Breve compêndio das verdades cristãs e Símbolo da fé católica. Com a
Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no
Batismo.
Ofertório / Salmo
67. 29-30
Com o Ofertório, começa a
segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito.
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício
propriamente dito.
Três elementos o constituíam antigamente: apresentação das oferendas,
canto de procissão, oração sobre as oblatas.
Confírma hoc, Deus, quod operátus es in nobis: a
templo tuo, quod est in Ierúsalem, tibi ófferent reges múnera, allelúia.
Confirmai, ó Deus, o que em nós operastes, do vosso
templo, que está em Jerusalém. Os reis Vos oferecem presentes, aleluia.
Secreta
É a antiga “oração sobre as oblatas”, ponto de ligação entre o Ofertório
e o Cânon.
É neste último que se faz propriamente a oblação do sacrifício.
Múnera, quǽsumus, Dómine, obláta sanctífica: et
corda nostra Sancti Spíritus illustratióne emúnda. Per Dominum nostrum Iesum
Christum, Filium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitate eiusdem Spiritus
Sancti Deus, per omnia saecula saeculorum.
Santificai, Senhor, Vos suplicamos, os dons que Vos
oferecemos, e purificai os nossos corações com a Luz do Santo Espírito. Por Nosso
Senhor... que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Communio / Atos 2. 2, 4
Alternando com o canto dum salmo, acompanhava (e ainda hoje pode
acompanhar) a comunhão dos fiéis.
Nas Missas cantadas, se canta, enquanto o sacerdote toma as abluções e
recita as orações seguintes em que se pedem para a alma os frutos da Comunhão.
Factus est repénte de cælo sonus, tamquam
adveniéntis spíritus veheméntis, ubi erant sedéntes, allelúia: et repléti sunt
omnes Spíritu Sancto, loquéntes magnália Dei, allelúia, allelúia.
De repente, no lugar em que estavam sentados, veio
do céu um ruído semelhante a um vento impetuoso, aleluia. E ficaram todos
cheios do Espírito santo, anunciando as maravilhas de Deus, aleluia, aleluia.
Postcommunio
Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.
Sancti Spíritus, Dómine, corda nostra mundet
infúsio: et sui roris íntima aspersióne fecúndet. Per Dominum... in unitate
eiusdem Spiritus Sancti Deus.
Fazei, Senhor, que a efusão do Espírito Santo
purifique os nossos corações e os fecunde por uma íntima aspersão de seu
orvalho. Por Nosso Senhor... que vive e reina na unidade do mesmo Espírito
Santo.
A Vinda do Espírito Santo
Vinde, Espírito
Santo, enchei o meu coração e acendei nele o fogo da caridade.
1 – O Pentecostes é a plenitude do dom
de Deus aos homens. No Natal Deus dá-nos o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, o
Mediador, a ponte que une a humanidade à divindade. Na Semana santa, pela Sua
Paixão até à morte de cruz, Jesus dá-Se inteiramente por nós; lava-nos,
purifica-nos, santifica-nos com Seu Sangue. Na Páscoa, Cristo ressuscita e a
Sua Ressurreição, como depois a Sua Ascensão ao céu, é Penhor da nossa: Ele
precede-nos na casa do pai para nos preparar o lugar, pois que nEle e por Ele
começamos a fazer parte da Família divina, tornamo-nos filhos de Deus,
destinados à bem-aventurança eterna. Mas o dom de Deus aos homens não se limita
a isso: tendo subido ao céu, Jesus, juntamente com o Pai, envia-nos o Seu
Espírito, o Espírito Santo. O Pai e o Espírito Santo amaram-nos a ponto de nos
darem o Verbo, por meio da Encarnação; o Pai e o Verbo amaram-nos até nos darem
o Espírito Santo. É toda a Trindade que Se dá aos homens, que Se inclina sobre
este pobre nada para o remir do pecado, para o santificar, para o introduzir na
Sua intimidade. Esta é a excessiva caridade com que Deus nos amou e o dom
divino às nossas almas culmina com o dom do Espírito Santo, que é o dom por
excelência: «Donum Dei Altissimi». O Espírito Santo, vinculo e penhor do amor
mútuo do Pai e do Filho, que recebe, sela e coroa a Sua doação recíproca, é
dado às nossas almas pelos méritos infinitos de Jesus, a fim de levar a bom
termo a obra da nossa santificação. O Espírito Santo, que desce sobre os
Apóstolos sob a forma de línguas de fogo, diz-nos como Ele, Espírito de amor,
nos foi dado para nos transformar com a Sua caridade e, assim transformados,
nos reconduzir a Deus.
2 – O dom do Espírito Santo não é um
dom passageiro, mas permanente. De fato, para a alma que vive na caridade, Ele
é o doce hóspede que habita nela: «Se alguém me ama – diz Jesus e lemo-lo no
Evangelho da Missa deste dia (Jo. 14, 23-31) – viremos a ele e faremos nele morada». Todavia,
esta inabitação da Trindade, e por conseguinte, do Espírito Santo, na alma em
graça, é um dom que pode e quer crescer, é uma doação contínua. A primeira
doação realizou-se em nós no dia do nosso batismo; foi depois renovada,
confirmada, de modo especialíssimo, com o crisma – o sacramento da confirmação
que é como que o Pentecostes de cada alma cristã – e em seguida, a cada aumento
de caridade, renova-se este dom e o Espírito Santo, com o Pai e com o Filho,
dá-Se à alma de um modo mais pleno, mais profundo, mais penetrante. Muito a
propósito, o Evangelho de hoje fala-nos da caridade que é, ao mesmo tempo, a
condição e a consequência da inabitação do Espírito Santo nas nossas almas;
condição, porque, segundo a palavra do próprio Jesus, as pessoas divinas
habitam só na alma que ama; consequência porque «a caridade de Deus está
derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rom.
5, 5). No santo Batismo fomos amados por Deus com um
amor totalmente preveniente, isto é, sem qualquer mérito da nossa parte, mas
unicamente pelos méritos de Jesus, foi-nos dado o Espírito Santo que difundiu
em nós a caridade. Em seguida, cada vez que correspondemos aos convites divinos
e fazemos atos generosos de caridade, Ele renova a Sua visita invisível à nossa
alma, difunde sempre em nós nova graça e nova caridade. Assim, a nossa vida
sobrenatural desenvolve-se sob a ação do Espírito Santo, inteiramente presa
pela corrente vivificante e transformante do Seu amor. Compreendemos deste modo
como a festa do Pentecostes pode e deve representar uma nova difusão do
Espírito Santo na nossa alma, uma nova visita Sua, mediante a qual nos enche
dos Seus dons: «Veni, creator Spiritus – mentes tuorum visita, imple superna
gratia – quæ tu creasti pectora».
Extraído do Livro
Intimidade Divina – P. Gabriel de Santa Maria Madalena O.C.D.
Segunda edição
(Traduzida da 12ª edição italiana) – 1967.
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