quarta-feira, 19 de junho de 2019

Edição nº 434

«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 434  20 de junho de 2019
 Festa de Corpus Christi
branco – 1ª classe

     Corpo e Sangue do meu Deus, eu vos adoro, presentes na Eucaristia, ao mesmo tempo símbolo e fermento da unidade entre Cristo e os fiéis, que dela se alimentam. (Na Igreja dos primeiros séculos Cristo era simbolizado por um peixe, porque as letras desta palavra, em grego, eram as iniciais de «Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvado»).

«Tomai e comei: Isto é o meu Corpo que será entregue por vós.» Ev.


Divulgação:
(Transmissão ao Vivo - Santa Missa 7h e 19h)
(Transmissão ao Vivo - Santa Missa 7h e 19h)
Aviso Paroquial

Hoje é dia santo de guarda, de modo que há obrigação grave de assistir à Santa Missa.
Às 16h – Solene Procissão e Santa Missa de Corpus Christi

Intróito / Cibávit eos — Salmo 80. 17, 2
O Intróito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia.
O trigo e o mel evocam a entrada dos Hebreus na terra prometida, depois das privações do deserto. Figuram a Eucaristia, alimento da nossa vida sobrenatural.
Cibávit eos ex ádipe fruménti, allelúia: et de petra, melle saturávit eos, allelúia, allelúia, allelúia. Sl. Exsultáte Deo, adiutóri nostro: iubiláte Deo Iacob. . Glória Patri.
O Senhor os alimentou com flor de trigo, aleluia; e fartou-os com mel do rochedo, aleluia, aleluia, aleluia. Sl. Exultai em Deus, nosso auxílio: glorificai ao Deus de Jacó. Glória ao Pai.

Oração (Colecta)
Pedimos ao Senhor aquilo de que precisamos nesse dia para a nossa salvação.
Numa breve oração, o celebrante resume e apresenta a Deus os votos de toda a assembleia, votos estes sugeridos pelo mistério ou solenidade do dia.
Deus, qui nobis sub Sacraménto mirábili passiónis tuæ memóriam reliquísti: tríbue, quǽsumus, ita nos Córporis et Sánguinis tui sacra mystéria venerári; ut redemptiónis tuæ fructum in nobis iúgiter sentiámus: Qui vivis et regnas cum Deo Patre.
Ó Deus, que neste admirável Sacramento nos deixastes um memorial de vossa Paixão, concedei, Vos pedimos, que de tal sorte veneremos os sagrados Mistérios de vosso Corpo e de vosso Sangue que sempre sintamos em nós o fruto de vossa Redenção. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais.

Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios 1. 11. 23-29
Esta epístola, tirada da de Quinta-feira Santa, vem aqui para lembrar-nos a instituição da Eucaristia, fato que S. Paulo e os evangelistas sinópticos nos transmitiram.
Fratres: Ego enim accépi a Dómino quod et trádidi vobis, quóniam Dóminus Iesus, in qua nocte tradebátur, accépit panem, et grátias agens fregit, et dixit: Accípite, et manducáte: hoc est corpus meum, quod pro vobis tradétur: hoc fácite in meam commemoratiónem. Simíliter et cálicem, postquam cenávit, dicens: Hic calix novum Testaméntum est in meo sánguine. Hoc fácite, quotiescúmque bibétis, in meam commemoratiónem. Quotiescúmque enim manducábitis panem hunc et cálicem bibétis, mortem Dómini annuntiábitis, donec véniat. Itaque quicúmque manducáverit panem hunc vel bíberit cálicem Dómini indígne, reus erit córporis et sánguinis Dómini. Probet autem seípsum homo: et sic de pane illo edat et de calice bibat. Qui enim mánducat et bibit indígne, iudícium sibi mánducat et bibit: non diiúdicans corpus Dómini.
Irmãos: 23Do Senhor eu recebi o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, 24e, dando graças, partiu-o e disse: Tomai e comei: Isto é o meu Corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. 25Igualmente, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo Testamento em meu Sangue. 26Fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha. 27Portanto, todo aquele que comer este pão, e beber este cálice do Senhor indignamente, será réu do Corpo e do Sangue do Senhor128Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. 29Porque, o que come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação; não distinguindo [de outra comida] o Corpo do Senhor.
1. Afirmação muito clara da presença real.

Gradual / Salmo 144. 15-16
Gradual e Aleluia, são cantos intercalares, por via de regra, tirados dos salmos e que traduzem os devotos afetos produzidos na alma pela leitura da Epístola ou sugeridos pelo Mistério do dia.
Oculi ómnium in te sperant, Dómine: et tu das illis escam in témpore opportúno.. Aperis tu manum tuam: et imples omne animal benedictióne.
Os olhos de todos em Vós esperam, Senhor, e Vós lhes dais o alimento a seu tempo. Abris a vossa mão e encheis de bênçãos tudo o que tem vida.

Aleluia / João 6. 56-57
Allelúia, allelúia. . Caro mea vere est cibus, et sanguis meus vere est potus: qui mandúcat meam carnem et bibit meum sánguinem, in me manet et ego in eo.
Aleluia, aleluia. Minha Carne é verdadeiramente comida, e meu Sangue é verdadeiramente bebida. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue, permanece em Mim e Eu nele.

Sequência / S. Tomás de Aquino  1274
Lauda, Sion, Salvatórem,
lauda ducem et pastórem
in hymnis et cánticis.

Quantum potes, tantum aude:
quia maior omni laude,
nec laudáre súfficis.

Laudis thema speciális,
panis vivus et vitális
hódie propónitur.

Quem in sacræ mensa cœnæ
turbæ fratrum duodénæ
datum non ambígitur.

Sit laus plena, sit sonóra,
sit iucúnda, sit decóra
mentis iubilátio.

Dies enim sollémnis agitur,
in qua mensæ prima recólitur
huius institútio.

In hac mensa novi Regis,
novum Pascha novæ legis
Phase vetus términat.

Vetustátem nóvitas,
umbram fugat véritas,
noctem lux elíminat.

Quod in cœna Christus gessit,
faciéndum hoc expréssit
in sui memóriam.

Docti sacris institútis,
panem, vinum in salútis
consecrámus hóstiam.

Dogma datur Christiánis,
quod in carnem transit panis
et vinum in sánguinem.

Quod non capis, quod non vides,
animosa fírmat fides,
præter rerum órdinem.

Sub divérsis speciébus,
signis tantum, et non rebus,
latent res exímiæ.

Caro cibus, sanguis potus:
manet tamen Christus totus
sub utráque spécie.

A suménte non concísus,
non confráctus, non divísus:
ínteger accípitur.

Sumit unus, sumunt mille:
quantum isti, tantum ille:
nec sumptus consúmitur.

Sumunt boni, sumunt mali
sorte tamen inæquáli,
vitæ vel intéritus.

Mors est malis, vita bonis:
vide, paris sumptiónis
quam sit dispar éxitus.

Fracto demum sacraménto,
ne vacílles, sed meménto,
tantum esse sub fragménto,
quantum toto tégitur.

Nulla rei fit scissúra:
signi tantum fit fractúra:
qua nec status nec statúra
signáti minúitur.

Ecce panis Angelórum,
factus cibus viatórum:
vere panis filiórum,
non mitténdus cánibus.

In figúris præsignátur,
cum Isaac immolátur:
agnus paschæ deputátur:
datur manna pátribus.

Bone pastor, panis vere,
Iesu, nostri miserére:
tu nos pasce, nos tuére:
tu nos bona fac vidére
in terra vivéntium.

Tu, qui cuncta scis et vales:
qui nos pascis hic mortáles:
tuos ibi commensáles,
coherédes et sodáles
fac sanctórum cívium.
Amen. Allelúia.

Sião, louva o Salvador,
Louva o teu guia e pastor,
Nos teus hinos, nos teus cantos.

Tanto podes, tanto ouses.
Em louvá-lo não repouses:
Sempre excede o teu louvor.

Louva o tema especial:
O pão vivo, o pão vital,
Que hoje te é proposto.

O qual da ceia na mesa,
Foi dado, temos certeza,
À turba dos doze irmãos.

Seja pleno, seja forte,
Sonoro no seu transporte.
O alegre louvor da mente.

É hoje a solene festa,
Que nos recorda o que atesta
A sagrada instituição.

Na mesa do novo Rei,
A Páscoa da nova lei
Põe um fim à Fase antiga.

A sombra foge à verdade.
A velhice, à novidade,
A luz elimina a noite.

O que o Cristo faz na ceia,
Manda à turba que O rodeia
Fazê-lo em sua memória.

Herdeiros da tradição,
A hóstia da salvação,
Pão e vinho, consagramos.

Dado é um dogma ao Cristão:
Em carne se muda o pão.
O vinho se muda em sangue.

Aquilo que tu não vês,
Pela fé, que o afirma, crês,
Superando a natureza.
  
Sob espécies diferentes,
Sinais apenas, latentes
Se ocultam coisas exímias.

Alimento verdadeiro,
Permanece o Cristo inteiro,
Quer no vinho, quer no pão.

Não o parte quem celebra,
Não o rompe quem o quebra,
Mas inteiro é recebido.

Um come. Mil comem dele.
Tantos estes, tanto ele.
Nem comido se consome.

Comungam, justo e perverso,
Mas seu destino é diverso,
Pois, recebem vida e morte.

Morte do mau; do bom vida
Vê como a mesma comida
Produz efeitos contrários.

Se é partido o sacramento,
Não vaciles um momento:
Tanto está no fragmento,
Como no todo encerrado.

O Corpo não é partido;
Só o símbolo é rompido.
Mas não é diminuído,
Nem se muda o que contém.

Eis o pão que os Anjos comem,
Transformado em pão do homem;
Só os filhos o consomem:
Não seja lançado aos cães.

Em tipos prefigurado,
Foi em Isaac imolado;
No Cordeiro aos pais foi dado
E, no deserto, em maná.

Bom Pastor, pão de verdade
Piedade, Jesus, piedade.
Guardai-nos na caridade.
Transportai-nos à cidade,
Onde os vivos Vos contemplam.

Vós que a tudo sustentais,
Que aos homens apascentais,
Fazei a nós comensais,
Co-herdeiros imortais,
Dos santos concidadãos.
Amém. Aleluia.

Evangelho segundo São João 6. 56-59
Alimento de nossas almas, a carne de Cristo comunica-nos a vida divina, que Ele mesmo recebe do Pai; Ele é o pão descido do Céu, que nos dá a vida eterna.
In illo témpore: Dixit Iesus turbis Iudæórum: Caro mea vere est cibus et sanguis meus vere est potus. Qui mandúcat meam carnem et bibit meum sánguinem, in me manet et ego in illo. Sicut misit me vivens Pater, et ego vivo propter Patrem: et qui mandúcat me, et ipse vivet propter me. Hic est panis, qui de cælo descéndit. Non sicut manducavérunt patres vestri manna, et mórtui sunt. Qui manducat hunc panem, vivet in ætérnum.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 56Minha Carne é verdadeiramente comida e meu Sangue é verdadeiramente bebida. 57Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue, permanece em mim e eu nele. 58Assim como o Pai que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim também, o que me comer viverá por mim. 59Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que os vossos pais comeram, e, contudo, morreram. Quem comer deste pão, viverá eternamente.

CREDO... Concluímos a Ante-Missa com essa profissão de fé.
Breve compêndio das verdades cristãs e Símbolo da fé católica. Com a Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no Batismo.

Ofertório / Levítico 21. 6
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito.
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito.
Três elementos o constituíam antigamente: apresentação das oferendas, canto de procissão, oração sobre as oblatas.
Sacerdótes Dómini incénsum et panes ófferunt Deo: et ideo sancti erunt Deo suo, et non pólluent nomen eius, allelúia.
Os sacerdotes do Senhor oferecem a Deus incenso e pães; eis porque devem ser santos diante de Deus e não profanarão o seu Nome, aleluia.

Secreta
É a antiga "oração sobre as oblatas", ponto de ligação entre o Ofertório e o Cânon.
É neste último que se faz propriamente a oblação do sacrifício.
Ecclésiæ tuæ, quǽsumus, Dómine, unitátis et pacis propítius dona concéde: quæ sub oblátis munéribus mýstice designántur. Per Dominum nostrum Iesum Christum.
Senhor, Vos suplicamos, concedei, benignamente, à vossa Igreja os dons da união e da paz, que misticamente estão representados nestas oferendas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Communio / 1 Coríntios 11. 26-27
Alternando com o canto dum salmo, acompanhava (e ainda hoje pode acompanhar) a comunhão dos fiéis.
Nas Missas cantadas, se canta, enquanto o sacerdote toma as abluções e recita as orações seguintes em que se pedem para a alma os frutos da Comunhão.
Quotiescúmque manducábitis panem hunc et cálicem bibétis, mortem Dómini annuntiábitis, donec véniat: itaque quicúmque manducáverit panem vel bíberit calicem Dómini indígne, reus erit córporis et sánguinis Dómini, allelúia.
Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha. Portanto, todo aquele que indignamente comer o pão ou beber o cálice do Senhor, será réu do Corpo e do Sangue do Senhor, aleluia.

Postcommunio
Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.
Fac nos, quǽsumus, Dómine, divinitátis tuæ sempitérna fruitióne repléri: quam pretiósi Corporis et Sanguinis tui temporalis percéptio præfigúrat: Qui vivis et regnas cum Deo Patre.
Fazei, Senhor, Vos suplicamos, que cheguemos ao gozo eterno de vossa Divindade, prefigurada neste mundo pela recepção temporal de vosso Corpo e de vosso Sangue preciosíssimo. Vós que, sendo Deus, viveis e reinais.

Meditação

Festa do Corpo de Deus
Ó Pão vivo que escondes o meu tesouro, prostrado diante de ti, adoro-te! (J. C. Poesias)

1 ­— De etapa em etapa, através do ano litúrgico, fomos subindo desde a consideração dos mistérios da vida de Jesus até à contemplação da SS.ma Trindade cuja festa celebramos no Domingo passado. Jesus, nosso Mediador, nossa vida, tomou-nos pela mão e levou-nos à Trindade, e hoje parece que a própria Trindade nos quer conduzir a Jesus considerado na Sua Eucaristia. «Ninguém vai ao Pai senão por mim» (Jo. 14, 6) disse Jesus; e acrescentou: «Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não atrair» (ib. 6, 44). É este o itinerário da alma cristã: de Jesus ao Pai, à Trindade; da Trindade, do Pai, a Jesus; Jesus leva-nos ao Pai, o Pai atrai-nos para Jesus. O cristão, de maneira alguma pode prescindir de Cristo; Ele é, no sentido mais rigoroso da palavra, o nosso Pontífice, Aquele que Se fez ponte entre Deus e nós. Encerrado o ciclo litúrgico em que se comemoram os mistérios da vida terrena do Salvador, a Igreja como boa mãe, sabendo que a nossa vida espiritual não pode subsistir sem Jesus, conduz-nos a Ele, vivo e verdadeiro no Santíssimo Sacramento do altar. A solenidade do Corpo de Deus não é a simples comemoração de um fato sucedido historicamente há perto de dois mil anos, na noite da última ceia; é a festa de um fato atual, de uma realidade sempre presente e sempre viva no meio de nós, pela qual podemos muito bem dizer que Jesus não nos «deixou órfãos», mas quis ficar permanentemente conosco na integridade da Sua pessoa, com toda a Sua humanidade, com toda a Sua divindade. «Não há nem nunca houve nação tão grande — canta com entusiasmo o Ofício do dia — que tivesse os deuses tão próximos de si, como está perto de nós o nosso Deus» (BR.). Sim, na Eucaristia, Jesus é verdadeiramente o Emanuel, o Deus conosco.
2 — A Eucaristia não é só Jesus vivo e verdadeiro no meio de nós: é Jesus feito nosso alimento. É este o aspecto principal, sob o qual a liturgia de hoje nos apresenta este mistério; pode afirmar-se que não há parte alguma da Missa que não trate dele diretamente, ou que ao menos lhe não faça referências. A ele alude o Intróito, recordando o trigo e o mel com que Deus alimentou o povo hebreu no deserto, manjar prodigioso e, contudo, só longínqua imagem do Pão vivo e vivificante da Eucaristia. Fala dele a Epístola (I Cor. 11, 23-29), referindo a instituição do sacramento quando Jesus «tomou o pão e, dando graças, o partiu e disse: 'Recebei e comei, isto é o meu corpo'»; canta-o o Gradual: «os olhos de todos esperam em Vós, Senhor e Vós dais-lhes de comer no tempo oportuno; mais amplamente lhe entoa um hino a belíssima seqüência Lauda Sion, ao passo que o Evangelho (Jo. 6, 56-59), fazendo eco ao Aleluia, reproduz o trecho mais significativo do discurso em que Jesus anunciou a Eucaristia: «a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida»; o Communio, depois, retomando uma frase da Epístola, recorda-nos a necessidade de receber dignamente o Corpo do Senhor e, finalmente, o Postcommunio diz-nos que a comunhão eucarística é penhor da comunhão eterna do céu. Mas para compreender melhor o valor imenso da Eucaristia, é preciso voltar às palavras de Jesus, que muito oportunamente, são citadas no Evangelho do dia: «O que come a minha carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele». Jesus fez-Se nossa comida para nos assemelhar a Ele, para nos fazer viver a Sua vida, para nos fazer viver nEle, como Ele mesmo vive em Seu Pai. A Eucaristia é verdadeiramente o sacramento da união ao mesmo tempo que é a prova mais clara e convincente de que Deus nos chama e solicita à íntima união com Ele.
Extraído do Livro Intimidade Divina­ — P. Gabriel de Santa Maria Madalena O.C.D.
Segunda edição (Traduzida da 12ª edição italiana) — 1967

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