«Liturgia Dominical»
Ano 9 – nº 475 – 29 de março de 2020
Ano 9 – nº 475 – 29 de março de 2020
† 1º Domingo da Paixão
roxo – 1ª classe.
No
lugar em que S. Pedro seguiu o exemplo de seu Mestre, morrendo na cruz, quer
também a Igreja associar-se à Paixão de Nosso Senhor. Jesus Cristo, o
Medianeiro entre Deus e os homens, inocente Ele mesmo e sem mancha, se oferece
como Sacrifício de expiação pelos homens (Epístola). Nestas palavras está expresso o sentido da
Missa de hoje, pois nela Jesus repete o mesmo Sacrifício (Communio). Enquanto
os judeus blasfemam contra o Senhor, nós dizemos: "Senhor, eu Vos
louvarei." E à palavra de Jesus: "Se alguém guarda a minha palavra
não verá a morte para sempre", nós respondemos: Beneficiai vosso servo,
para que viva e observe os vossos preceitos.
Avisos Paroquiais
Santas Missas às 7h e 19h com transmissão ao vivo e simultânea no Facebook e YouTube.
Catequese para as crianças às 9h ao vivo pelo Facebook.
Divulgação:
(Transmissão ao Vivo - Santa Missa 7h e 19h)
(Transmissão ao Vivo - Santa Missa 7h e 19h)
Intróito
/ JÚDICA ME — Salmo
42. 1-2, 3
O Intróito como que enuncia o tema
geral da Missa ou solenidade do dia.
Cristo encarregou-se da nossa causa e advoga-a junto de Deus.
Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente
non sancta: ab homine iníquo et dolóso éripe me: quia tu es Deus meus et
fortitúdo mea. Ps. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me de duxérunt et
adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. − Iúdica me.
Julgai-me, ó Deus, e separai da gente ímpia a minha
causa; livrai-me do homem injusto e falso. Porque Vós sois meu Deus e minha
força. Sl. Derramai sobre mim a vossa luz e a vossa verdade, para que elas me
guiem e me conduzam ao vosso monte e a vossos tabernáculos. — Julgai-me. (Até o
Sl.)
Oração (Colecta)
Pedimos ao Senhor aquilo de que
precisamos nesse dia para a nossa salvação.
Numa breve oração, o celebrante resume e apresenta a Deus os votos de
toda a assembleia, votos estes sugeridos pelo mistério ou solenidade do dia.
Quǽsumus, omnípotens Deus, familiam tuam propítius
réspice: ut, te largiénte, regátur in córpore; et, te servánte, custodiátur in
mente. Per Dominum nostrum Iesum Christum.
Ó Deus onipotente, nós Vos suplicamos que
olheis propício para vossa família, a fim de que, por vossa liberalidade, sejam
guiados os nossos corpos, e por vossa assistência protegidas as nossas almas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Epístola de
São Paulo Apóstolo aos Hebreus 9. 11-15
Substituindo todos os sacrifícios da antiga Lei, o sacrifício de Cristo
é de tal perfeição, que basta para expiar, duma vez para sempre, os nossos
pecados e para franquear-nos, de novo, a porta do Céu.
Fratres: Christus assístens Pontifex futurórum
bonórum, per ámplius et perféctius tabernáculum non manufáctum, id est, non
huius creatiónis: neque per sánguinem hircórum aut vitulórum, sed per próprium
sánguinem introívit semel in Sancta, ætérna redemptióne invénta. Si enim
sanguis hircórum et taurórum, et cinis vítulæ aspérsus, inquinátos sanctíficat
ad emundatiónem carnis: quanto magis sanguis Christi, qui per Spíritum Sanctum
semetípsum óbtulit immaculátum Deo, emundábit consciéntiam nostram ab opéribus
mórtuis, ad serviéndum Deo vivénti? Et ideo novi Testaménti mediátor est: ut,
morte intercedénte, in redemptiónem eárum prævaricatiónum, quæ erant sub prióri
Testaménto, repromissiónem accípiant, qui vocáti sunt ætérnæ hereditátis, in
Christo Iesu, Dómino nostro.
Irmãos: 11Cristo
se manifestou como Pontífice dos bens futuros1. Por um mais vasto e
mais perfeito tabernáculo2 não feito por mão de homem isto é,
não deste mundo, 12sem recorrer ao sangue de cabritos e
novilhos, mas por seu próprio Sangue, entrou uma vez no santuário, tendo
adquirido uma redenção eterna. 13Com
efeito, se o sangue dos cabritos e touros e as cinzas da novilha, aspergida
sobre os manchados, os santificava para a purificação da carne, 14quanto mais o Sangue do Cristo, que pelo Espírito
Santo a Si mesmo se ofereceu imaculado a Deus, purificará nossa consciência das
obras mortas, fazendo-nos capazes de servir ao Deus vivo. 15E por esse motivo, Ele é o Mediador do Novo
Testamento, a fim de que por sua morte, que sofreu para o perdão das
prevaricações que havia sob o primeiro Testamento, os que foram chamados à
herança eterna recebam a promessa, no Cristo Jesus, Senhor nosso.
1.
Os bens messiânicos.
2.
Este «tabernáculo» é provavelmente o céu sideral.
Gradual / Salmo
142. 9,10 17. 48-49
Cantos, por via de regra, tirados dos Salmos e que traduzem os devotos
afetos produzidos na alma pela leitura da Epístola ou sugeridos pelo Mistério
do dia.
Eripe me, Dómine, de inimícis meis: doce me fácere
voluntátem tuam. ℣. Liberátor meus, Dómine, de géntibus iracúndis: ab insurgéntibus
in me exaltábis me: a viro iníquo erípies me.
Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, e ensinai-me a
fazer a vossa vontade. ℣. Vós, Senhor, sois quem me livra do furor de meus inimigos, quem
me exalta sobre os meus adversários. Vós me defendeis do homem iníquo.
Tracto / Salmo
128. 1-4
Cantos, por via de regra, tirados dos salmos e que traduzem os devotos
afetos produzidos na alma pela leitura da Epístola ou sugeridos pelo Mistério
do dia.
No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto.
Sæpe expugnavérunt me a iuventúte mea. ℣. Dicat nunc Israël: sæpe expugnavérunt me a
iuventúte mea. ℣.
Etenim non potuérunt mihi: supra dorsum
meum fabricavérunt peccatóres. ℣. Prolongavérunt iniquitátes suas: Dóminus iustus
cóncidit cervíces peccatórum.
Desde a minha mocidade muitas vezes me
combateram. ℣. Diga-o agora Israel: Desde a minha mocidade muitas vezes me
combateram. ℣. Mas não prevaleceram contra mim. Em minhas costas ficaram
sinais das pancadas dos pecadores. ℣. Prolongaram as suas iniquidades. O
Senhor, que é justo, esmaga as cabeças dos pecadores.
Evangelho segundo
São João 8. 46-59
Jesus afirma a sua divindade cada vez com mais insistência. É isso mesmo
que os seus inimigos Lhe censuram e que Lhe merecerá a condenação. Mas aqueles
que acolherem as suas palavras, como enviado de Deus, segui-Lo-ão na vida
eterna.
In illo témpore: Dicébat Iesus turbis Iudæórum: Quis
ex vobis árguet me de peccáto? Si veritátem dico vobis, quare non créditis
mihi? Qui ex Deo est, verba Dei audit. Proptérea vos non audítis, quia ex Deo
non estis. Respondérunt ergo Iudaei et dixérunt ei: Nonne bene dícimus nos,
quia Samaritánus es tu, et dæmónium habes? Respóndit Iesus: Ego dæmónium non
hábeo, sed honorífico Patrem meum, et vos inhonorástis me. Ego autem non quæro
glóriam meam: est, qui quærat et iúdicet. Amen, amen, dico vobis: si quis
sermónem meum serváverit, mortem non vidébit in ætérnum. Dixérunt ergo Iudaei:
Nunc cognóvimus, quia dæmónium habes. Abraham mórtuus est et Prophétæ; et tu
dicis: Si quis sermónem meum serváverit, non gustábit mortem in ætérnum.
Numquid tu maior es patre nostro Abraham, qui mórtuus est? et Prophétæ mórtui
sunt. Quem teípsum facis? Respóndit Iesus: Si ego glorífico meípsum, glória mea
nihil est: est Pater meus, qui gloríficat me, quem vos dícitis, quia Deus
vester est, et non cognovístis eum: ego autem novi eum: et si díxero, quia non
scio eum, ero símilis vobis, mendax. Sed scio eum et sermónem eius servo.
Abraham pater vester exsultávit, ut vidéret diem meum: vidit, et gavísus est.
Dixérunt ergo Iudaei ad eum: Quinquagínta annos nondum habes, et Abraham
vidísti? Dixit eis Iesus: Amen, amen, dico vobis, antequam Abraham fíeret, ego
sum. Tulérunt ergo lápides, ut iácerent in eum: Iesus autem abscóndit se, et
exívit de templo.
Naquele tempo, 46disse Jesus às turbas dos judeus: Qual de vós me
arguirá de pecado? Se vos digo a verdade, por que não me credes? 47Quem é de Deus, ouve as palavras de Deus. Por isto
não as ouvis: porque não sois de Deus. 48Responderam-Lhe,
pois, os judeus: Não dizemos bem, nós, que és Samaritano, e que estás possesso
do demônio? 49Respondeu Jesus: Eu não estou possesso
do demônio; mas honro a meu Pai, e vós outros me desonrais. 50Eu não procuro a minha glória; há quem a procure e
faça justiça. 51Em verdade, em verdade, eu vos digo,
que se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte para sempre. 52Disseram-Lhe, então, os judeus: Agora conhecemos
que estás possesso do demônio. Abraão morreu assim como os Profetas. E tu
dizes: Se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte para sempre. 53És, porventura, maior que o nosso Pai Abraão, que
morreu? Ou maior que os Profetas que morreram? Por quem pretendes passar? 54Respondeu Jesus: Se eu me glorifico a mim mesmo,
nula é minha glória. Quem me glorifica é meu Pai, Aquele que dizeis que é vosso
Deus. 55E vós não O conheceis; porém, eu O
conheço, e se dissesse que não o conheço seria mentiroso como vós outros. Eu,
porém, O conheço e guardo a sua palavra. 56Abraão, vosso pai, sentiu júbilo porque havia de
ver meu dia3; ele o viu e alegrou-se. 57Disseram-Lhe então os judeus: Ainda não tens
cinquenta anos, e viste Abraão? 58Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade, eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu sou4. 59Apanharam eles, então, pedras para Lhe atirar; mas
Jesus escondeu-se e abandonou o templo.
3 «O
meu dia»: a manifestação de Jesus na sua glória.
4 Admirável
versículo, que exprime, de maneira inolvidável, o abismo que separa a criatura
(que «parece» existir) daquele que «é» eternamente.
Inolvidável
= inesquecível.
CREDO... Concluímos a
Ante-Missa com essa profissão de fé.
Breve compêndio das verdades cristãs e Símbolo da fé católica. Com a
Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no
Batismo.
Ofertório / Salmo
110. 1; 118. 17,
107
Com o Ofertório, começa a segunda parte
da Missa ou Sacrifício propriamente dito.
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício
propriamente dito. Três elementos o constituíam antigamente: apresentação das
oferendas, canto de procissão, oração sobre as oblatas.
Confitébor tibi, Dómine, in toto corde meo: retríbue
servo tuo: vivam, et custódiam sermónes tuos: vivífica me secúndum verbum tuum,
Dómine.
Senhor, eu Vos louvo com todo o meu coração;
beneficiai o vosso servo para que viva e observe os vossos preceitos. Dai-me
vida nova, Senhor, segundo a vossa promessa.
Secreta
É a antiga «oração sobre as oblatas», ponto de ligação entre o Ofertório
e o Cânon.
É neste último que se faz propriamente a oblação do sacrifício.
Hæc múnera, quǽsumus Dómine, ei víncula nostræ
pravitátis absólvant, et tuæ nobis misericórdiæ dona concílient. Per Dominum
nostrum Iesum Christum.
Senhor, nós Vos suplicamos, que estas ofertas
quebrem os laços de nossa malícia, e nos alcancem os Dons de vossa
misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Communio
/ I Corintíos 11. 24-25
Alternando com o canto dum salmo, acompanhava (e ainda hoje pode
acompanhar) a comunhão dos fiéis.
Nas Missas cantadas, se canta, enquanto o sacerdote toma as abluções e
recita as orações seguintes em que se pedem para a alma os frutos da Comunhão.
Hoc corpus, quod pro vobis tradétur: hic calix novi
Testaménti est in meo sánguine, dicit Dóminus: hoc fácite, quotiescúmque
súmitis, in meam commemoratiónem.
Isto é o Corpo que por vós será entregue; este é o
Cálice do Novo Testamento em meu Sangue, diz o Senhor. Fazei isto, todas as
vezes que os receberdes, em memória de Mim.
Postcommunio
Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.
Adésto nobis, Dómine, Deus noster: et, quos tuis
mystériis recreásti, perpétuis defénde subsidiis. Per Dominum nostrum Iesum
Christum.
Assisti-nos, ó Senhor, Deus nosso, e defendei com
incessantes auxílios, aqueles a quem restaurastes com vossos Mistérios. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meditação
Jesus
perseguido
Ó Jesus,
introduzi-me no mistério da Vossa Paixão, associai-me a ela, para que depois
possa participar na Vossa Ressureição.
1 — Hoje começa o «Tempo da Paixão»,
tempo especialmente consagrado à lembrança e à contemplação amorosa das dores
de Jesus. A cruz e as imagens cobertas, a supressão do Glória na Missa e nos
responsórios do Ofício Divino, são sinais de luto com que a Igreja comemora a
Paixão do Senhor. Nos seus sermões quaresmais o Papa S. Leão exorta-nos a
participar na «cruz de Cristo, para que também nós façamos alguma coisa que nos
una ao que Ele fez por nós, como diz o Apóstolo: ‘Se sofremos com Ele, com Ele
seremos glorificados’». Não se trata só de meditar nas dores de Jesus, mas de
tomar parte nelas, «trazer» a Sua Paixão no nosso coração e no nosso corpo
(cfr. II Cor. 4, 10), porque só assim poderemos participar
nos seus frutos. Eis por que a Igreja, no Ofício litúrgico do tempo, repete com
maior insistência o convite: «quando ouvirdes a voz do Senhor não fecheis os
vossos corações». Nestes dias a voz do Senhor faz-se ouvir não por meio de
palavras, mas com o testemunho eloquente dos fatos, com o grande acontecimento
da Paixão, que é o mistério mais convincente do Seu amor infinito para conosco.
Abramos, pois, o nosso coração às sublimes lições da Paixão: aprendamos quanto Jesus
nos amou e quanto O devemos amar. Aprendamos também que se O quisermos seguir,
é necessário sofrer, levar a cruz com Ele e atrás dEle. Ao mesmo tempo abramos
o coração à mais viva esperança, porque na Paixão de Cristo está a nossa
salvação. Na Epístola de hoje (Hebr. 9, 11-15), São Paulo apresenta-nos a figura majestosa de
Cristo, Sumo Sacerdote que, «com o Seu próprio Sangue entrou uma só vez no
Santo dos Santos [isto é, no céu] depois de ter adquirido uma redenção eterna».
A Paixão de Jesus remiu-nos, abriu-nos de novo a casa do pai e é a razão da
nossa esperança.
2 — O Evangelho do dia (Jo. 8, 46-59), apresenta-nos o quadro das hostilidades cerradas
dos judeus, prelúdio claro da Paixão de Jesus. Aqueles corações endurecidos não
querem admitir de modo algum a missão do Salvador e inventam mil maneiras de
combaterem os Seus ensinamentos, para O difamarem entre o povo, apresentando-O
como um mentiroso, um endemoninhado; por fim o seu ódio chega a tal ponto, que
decidem lapidá-lO: «então pegaram em pedras para lhe atirarem». A morte de
Jesus já estava decretada pelos judeus, mas não tendo chegado ainda a hora
estabelecida pelo Pai, «Jesus escondeu-Se e saiu do templo».
Este trecho Evangélico permite-nos
considerar a conduta de Jesus em presença dos Seus perseguidores: mansidão,
zelo pelas suas almas, desinteresse pessoal e total abandono a Deus. São
Gregório Magno escreve: «Considerai, amados irmãos, a mansidão do Senhor, Ele,
que tinha vindo perdoar os pecados, dizia: ‘Quem de vós me arguirá de pecado?
Ele que podia, em virtude da Sua divindade, justificar os pecadores, não
desdenha demonstrar que não é pecador» (BR.).
Seguem-se as calúnias: «és um
samaritano e tens demônio». O Mestre divino responde, mas sempre docemente e só
o necessário para dar testemunho da verdade: «Eu não tenho demônio, mas honro o
meu Pai e vós a mim desonrastes-me». Quanto ao resto, depõe a Sua reputação e a
Sua causa nas mãos de Deus: «Eu não busco a minha glória; há quem tome cuidado
dela e quem fará justiça». Entretanto, através do debate, não cessa de instruir
e iluminar as inteligências para as arrancar ao erro; sempre esquecido de Si,
pensa no bem das almas. Assim, nestas difíceis circunstâncias, Jesus dá-nos
preciosos ensinamentos: «O que é de Deus, ouve as palavras de Deus. Quem
guardar a minha palavra, não verá a morte eternamente». Recolhamos da boca do
Mestre perseguido estes avisos e guardemo-los ciosamente no nosso coração.
Ainda hoje o mundo está cheio de inimigos de Cristo que combatem a Sua
doutrina, que desprezam a Sua Paixão. Ao menos nós, acreditemos nEle e sejamos
Seus amigos fiéis.
Extraído do Livro Intimidade Divina — P. Gabriel de Santa Maria
Madalena O.C.D.
Segunda edição (Traduzida da 12ª edição italiana) — 1967.
Segunda edição (Traduzida da 12ª edição italiana) — 1967.
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