sábado, 27 de abril de 2024

Edição nº 712

«Liturgia da Santa Missa»
Ano 13 – nº 712 – 28 de abril de 2024

 

 4º Domingo depois da Páscoa
branco – 2ª classe

 

A Missa de hoje nos mostra o nexo íntimo que há entre o desaparecimento de Jesus e a descida do Divino Espírito Santo, e nos esclarece de um modo particular sobre a missão do Divino Espírito Santo, que é tríplice: no mundo, na Igreja e nas almas.  Ao mundo cumpre conhecer o seu pecado, a justeza da causa da Igreja e o juízo iminente. Na Igreja o Divino Espírito Santo continuará a Missão de Jesus Cristo, conservando-a infalível depositária de sua doutrina. Na alma, Ele continuará a iluminá-la e a conduzi-la sempre mais e mais, para a verdade e para a luz. Ele vos ensinará toda a verdade (Evangelho). Empenhemo-nos desde já em preparar a nossa alma para a tornar digna de receber a luz da verdade.

 


«porque se eu não for, não virá a vós o Consolador.» Ev.

sábado, 20 de abril de 2024

Edição nº 711

«Liturgia da Santa Missa»
Ano 13 – nº 711 – 21 de abril de 2024

 

 3º Domingo depois da Páscoa
branco – 2ª classe

 

O Domingo da Ressurreição e os dois imediatos são completamente dominados pelo pensamento da Ressurreição. Os domingos seguintes nos preparam para a despedida: a Ascensão de Nosso Senhor e a Missão do Divino Espírito Santo. Fala-nos o domingo de hoje da despedida de Jesus deste mundo, e assim nos lembra que também somos estrangeiros e viajantes.  S. Pedro nos delineia o modo de proceder de Cristo no mundo: obediência à autoridade, cumprimento dos deveres de estado (Epístola). Na Oração, imploramos força para não errar no caminho, para que sejamos dignos do nome de Cristãos, isto é, cidadãos do céu. O Evangelho afirma que, querendo andar como Cristãos, teremos que sofrer e chorar enquanto o mundo se alegra. A nossa tristeza será breve, no entanto, e mudada será em alegria que ninguém nos há de tirar.

 


«Ainda um pouco de tempo, e já não me vereis.» Ev.

sábado, 13 de abril de 2024

Edição nº 710

«Liturgia da Santa Missa»
Ano 13 – nº 710 – 14 de abril de 2024

 2º Domingo depois da Páscoa
Domingo do Bom Pastor
branco – 2ª classe.

Tão perto da Páscoa, este domingo é como que uma síntese de tudo quanto de bom, de belo e de consolador há neste Tempo. Visão suavíssima! Jesus, o Bom Pastor, no meio de suas ovelhas, pelas quais havia dado a sua vida! Os primeiros Cristãos gostavam de demorar-se nesta contemplação, como provam os desenhos nas catacumbas de Roma.  Confiantes, nós nos aproximamos hoje da Igreja. É o Bom Pastor mesmo quem nos recebe e nos fala (Evangelho). Lembrando-nos de tudo que fez por nós, cantamos jubilosos no Intróito: Da misericórdia do Senhor está cheia a terra.  S. Pedro, que em si próprio experimentou todo o amor misericordioso do Pastor, mostra-nos na Epistola a extensão e as finezas desse amor.  E assim esclarecidos, temos a certeza de que o Bom Pastor nos conhece, isto é, que nos vem instruir, fortalecer e iluminar no santo Sacrifício da Missa (Communio).

 


«Ego sum Pastor Bonus!» Ev.

sábado, 6 de abril de 2024

Edição nº 709

«Liturgia da Santa Missa»
Ano 13 – nº 709 – 7 de abril de 2024

 

Domingo In Albis, Oitava da Páscoa
Domingo da Divina Misericórdia
branco – 1ª classe

 

Os cinco domingos que se seguem, celebram o Salvador ressuscitado. Mostram seu amor para com as almas remidas por seu preciosíssimo Sangue.

Neste domingo, Nosso Senhor fortalece a fé do Apóstolo S. Tomé e como a deste Santo, também a nossa. No II domingo, Jesus manifesta-se como «Bom Pastor» que cuida de suas ovelhas, até o fim dos séculos. Os últimos três domingos preparam a sua despedida e a missão do Espírito Santo.

Ontem depuseram os neófitos as suas túnicas brancas para retomarem hoje as suas vestimentas comuns. Embora S. Pedro os convide com palavras de ternura «como meninos recém-nascidos, desejai sinceramente o leite espiritual» (Intróito), a Missa de hoje prepara-os todavia, para a luta na arena da vida.  A vitória que vence o mundo é a nossa fé. Da necessidade desta fé nos falam a Epístola e o Evangelho: Bem-aventurados os que não viram e contudo creram.

A essa fé nos exorta a própria igreja onde antigamente se reuniam os fiéis em, Roma, a basílica de S. Pancrácio. Mártir pela fé aos quatorze anos de idade, este Santo é um exemplo glorioso de fidelidade às suas promessas batismais, para os que militam nas fileiras de Jesus Cristo.

 


«Meu Senhor e meu Deus!» Ev.